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Acordo de Minsk foi usado para ganhar tempo, admite ex-presidente ucraniano

© AP Photo / Piotr MoleckiO ex-presidente ucraniano Pyotr Poroshenko conversa com jornalistas em Varsóvia, na Polônia, em 16 de janeiro de 2021
O ex-presidente ucraniano Pyotr Poroshenko conversa com jornalistas em Varsóvia, na Polônia, em 16 de janeiro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 17.06.2022
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Pyotr Poroshenko admitiu que o cessar-fogo de 2015 em Donbass, negociado com a Rússia, França e Alemanha quando ele era presidente da Ucrânia, foi apenas uma distração para ganhar tempo a fim de Kiev reforçar seu Exército.
O ex-presidente, falando à emissora alemã Deutsche Welle e a outras mídias, defendeu as ações tomadas durante sua presidência entre 2014 e 2019
"Nós conseguimos tudo o que queríamos [...] Nosso objetivo era, primeiro, acabar com a ameaça, ou pelo menos atrasar a guerra – para garantir oito anos de recuperação e crescimento econômico, além de criar um Exército poderoso", declarou Poroshenko.
Inspirado em Sun Tzu, Poroshenko afirmou que vencer uma guerra não requer necessariamente vencer combates militares, definindo o acordo feito por ele como uma grande vitória da Ucrânia.
Nas eleições, Poroshenko sofreu uma derrota esmagadora para Vladimir Zelensky, que havia prometido aos eleitores que, ao contrário de seu antecessor, garantiria a paz em Donbass.
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O ex-presidente ainda confirmou que Kiev não chegou às negociações de boa fé, mas sim com a intenção apenas de ganhar tempo após sofrer uma derrota militar.
Ainda assim, Poroshenko pediu ao Ocidente que forneça mais armas pesadas e mais poderosas a Kiev, para que os militares ucranianos possam "fazer o trabalho [do Ocidente]" e defender a Europa da Rússia, bem como mais sanções contra os russos e que a Ucrânia seja aceita pela UE e OTAN o mais rápido possível.
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