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China e Índia reduzem eficácia das sanções ocidentais contra Rússia, diz mídia

© Sputnik / Mikhail Voskresensky / Acessar o banco de imagensInstalação de Gás Natural Liquefeito (GNL) em Yamal, na Rússia
Instalação de Gás Natural Liquefeito (GNL) em Yamal, na Rússia - Sputnik Brasil, 1920, 10.06.2022
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Devido ao crescimento das compras de recursos energéticos russos por China e Índia, a eficácia das sanções ocidentais contra Moscou vai se reduzir, mas existem receios de que cada vez mais países vão fazer "desvios" em relação às restrições, escreve o jornal Nihon Keizai.
Conforme nota o veículo, enquanto os EUA e a União Europeia impuseram restrições contra os suprimentos do petróleo russo, a China e a Índia estão aumentando as compras dele, fazendo crescer as receitas russas.

"Particularmente, a Rússia ganha receitas ampliadas da exportação de seus recursos energéticos com apoio das compras chinesas e indianas, assim que a eficácia das sanções dos EUA e Europa está se reduzindo significativamente", diz o artigo.

Segundo os dados da empresa Refinitiv, o volume do petróleo cru, importado pela China da Rússia por via marítima, sem levar em conta oleodutos, constituiu em maio por volta de 800 mil barris por dia, sendo um crescimento de mais de 40% em comparação com janeiro, enquanto a importação marítima de petróleo russo para a Índia aumentou de zero em janeiro a até pouco menos de 700 mil barris por dia em maio. "São valores muito impressionantes", ressalta a mídia.
Além disso, enquanto as compras do carvão russo no Japão e em outros países diminuíram, sua exportação para Índia cresceu de forma significativa, e a China também está trabalhando para ampliar os fornecimentos deste recurso, aponta a matéria. Ao mesmo tempo, muito provavelmente no verão do Hemisfério Norte crescerá exponencialmente a importação do gás natural liquefeito (GNL) por Pequim. Sem contar nas empresas energéticas da Índia que estenderam as compras do GNL russo.

"Vale considerar um momento importante. Embora os suprimentos do GNL russo por oleoduto tenham sido suspensos a alguns países europeus, por exemplo, para Polônia e Hungria, isso de forma nenhuma os afetou no contexto da redução completa. Ao contrário, até estão crescendo ante a alta substancial dos preços europeus no gás natural importado", ressalta o Nihon Keizai.

Os EUA e a Europa exortam a China e a Índia a não comprarem o gás e carvão russos, mas com preços disparados no mundo de recursos energéticos, o benefício econômico em comprar produtos russos mais baratos é grande, de acordo com o veículo de imprensa.

"Também surgem receios de que cada vez mais países e organizações vão efetuar desvios em relação às sanções, por exemplo, falsificar os registros dos navios e pontos de destino", resumiu o jornal.

Logotipo da empresa estatal Gazprom em posto de gasolina de Moscou, Rússia, 11 de maio de 2022. - Sputnik Brasil, 1920, 17.05.2022
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