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Empresas da Europa duplicam embarques de petróleo russo apesar das sanções, relata mídia

© AP Photo / Gaetano Adriano PulvirentiRefinaria petrolífera ISAB, pertencente à russa Lukoil, em Priolo Gargallo, Sicília, 31 de maio de 2022
Refinaria petrolífera ISAB, pertencente à russa Lukoil, em Priolo Gargallo, Sicília, 31 de maio de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 08.06.2022
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Economistas dizem que a Rússia está no caminho certo para ganhos de energia recordes enquanto as empresas de navegação europeias movimentam quantidades sem precedentes de petróleo russo, mas não para a Europa.
A quantidade de petróleo russo transportada por empresas europeias disparou de 31 milhões de barris em fevereiro para 58 milhões de barris em maio, de acordo com uma nova análise do The Independent, enquanto as sanções antirrussas impostas pela União Europeia e os EUA continuam causando danos.
Embora a sexta rodada de sanções aprovada recentemente e destinada a bloquear o consumo da UE da energia russa já tenha conseguido impedir os clientes europeus de ter acesso ao petróleo a preços acessíveis, não há restrições que impeçam as empresas de transportar o petróleo russo para outro local.
Em resultado, as companhias nos principais centros de navegação, como Grécia, Malta e Chipre, colheram lucros recordes, uma vez que as sanções ostensivamente destinadas a isolar e empobrecer os russos causaram danos nas economias europeias.
De acordo com uma fonte da indústria naval entrevistada pelo veículo, "um grande petroleiro que parte de Primorsk poderia coletar US$ 32,5 mil [R$ 158,31 mil] por dia a partir de sexta-feira, em comparação com os menos de US$ 10 mil [R$ 48,71 mil]" que eram conseguidos antes do início da operação especial russa na Ucrânia em fevereiro.
O aumento das receitas deve-se principalmente ao fato de os preços mundiais do petróleo terem subido a pique, uma vez que os esforços ocidentais para destruir a economia da Rússia parecem ter tido um efeito oposto. Na terça-feira (7), o custo de um barril de petróleo bruto atingiu US$ 119,95 (R$ 584,28), nível mais alto desde que os preços chegaram ao pico no segundo semestre de 2008, em meio à Grande Recessão. Como vários economistas já observaram, a tendência significa que a Rússia está no caminho certo para ganhos de energia recordes neste ano.
O preço do petróleo cru atingiu o seu ponto mais alto desde o verão de 2008, uma vez que as sanções antirrussas continuam sendo espetaculares.
O governo russo está definido para ganhar mais ou menos uns US$ 300 bilhões (R$ 1,46 trilhão) de exportações de petróleo e gás neste ano, e o Ocidente só tem a si mesmo para culpar.
Enquanto isso, os trabalhadores em todo o Ocidente foram largamente deixados para descobrir como lidar com o aumento dos preços do gás por conta própria. Como um acadêmico veementemente antirrusso contou ao The Independent, "cidadãos comuns em países europeus têm pago mais pelo petróleo russo sem realmente punir a Rússia, na verdade, apenas aumentando as receitas russas".
Logo da empresa russa Gazprom - Sputnik Brasil, 1920, 06.06.2022
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Economista: hesitação da UE sobre embargo fornece dividendos recordes ao setor energético russo
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