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'Vai quebrar todos nós', diz ex-ministro grego sobre embargo ao petróleo russo

© AFP 2023 / ANGELOS TZORTZINISPanos Kammenos, ex-ministro da Defesa Nacional da Grécia (2015–2019) no governo de Alexis Tsipras (2015–2019) e atualmente membro do Parlamento grego (foto de arquivo)
Panos Kammenos, ex-ministro da Defesa Nacional da Grécia (2015–2019) no governo de Alexis Tsipras (2015–2019) e atualmente membro do Parlamento grego (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 31.05.2022
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O ex-ministro da Defesa Nacional da Grécia Panos Kammenos criticou a decisão da União Europeia (UE) de restringir importações de petróleo da Rússia, anunciada na segunda-feira (30).

"A decisão de a UE embargar o petróleo russo, em vez de prejudicar a Rússia, vai quebrar todos nós com um preço de cinco euros [cerca de R$ 25,45] por litro [a gasolina]. Vocês estão loucos?", indagou Kammenos, que foi ministro de 2015 a 2019, no governo de Alexis Tsipras, e atualmente é membro do Parlamento grego.

Na cúpula de Bruxelas, os líderes da UE concordaram com o sexto pacote de sanções antirrussas, que inclui, entre outras medidas, a introdução gradual de um embargo às importações de petróleo da Rússia.
A restrição cobre mais de dois terços das importações de petróleo russas para o bloco de 27 membros. De acordo com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, até o fim do ano a UE "realmente reduzirá as importações de petróleo russo em 90%".
© AP Photo / Jean-Francois BadiasA presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, discursa durante debate da União Europeia em Estrasburgo, na França, em 4 de maio de 2022
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, discursa durante debate da União Europeia em Estrasburgo, na França, em 4 de maio de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 31.05.2022
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, discursa durante debate da União Europeia em Estrasburgo, na França, em 4 de maio de 2022. Foto de arquivo
Com a decisão, o bloco banirá completamente as importações do combustível por via marítima, mantendo apenas em funcionamento o oleoduto Druzhba, que liga a Rússia à Europa Central.
Na última terça-feira (24), Ursula von der Leyen havia revelado que a Europa ainda é dependente dos combustíveis russos.

"A União Europeia não pode impor uma proibição total e imediata ao abastecimento energético russo", disse ela na ocasião.

Desde o começo da operação especial russa na Ucrânia, a UE impôs cinco rodadas de sanções a Moscou em um curto período de tempo, entre o fim de fevereiro e o início de abril.
Devido à dependência energética do continente, o novo pacote, que atinge o gás e o petróleo russos, sofreu resistência de países como a Hungria, em particular, mas também de Alemanha, Eslováquia, República Tcheca e Bulgária.
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