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EUA e China planejam frente a frente entre responsáveis da Defesa ante tensões por Taiwan, diz WSJ

© AFP 2023 / WANG ZHAOBandeiras dos EUA e da China
Bandeiras dos EUA e da China - Sputnik Brasil, 1920, 31.05.2022
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Os Estados Unidos e a China estão tentando organizar o que seria a primeira reunião presencial entre seus mais altos responsáveis da Defesa às margens de uma conferência em Cingapura em junho ante a intensificação das tensões em torno de Taiwan, relatou na segunda-feira (31) The Wall Street Jornal.
O secretário de Defesa americano, Lloyd Austin, já anunciou que vai assistir ao Diálogo de Shangri-La, uma conferência anual de defesa que ocorrerá de 10 a 12 de junho, enquanto a presença do ministro da Defesa chinês, Wei Fenghe, ainda não foi anunciada, embora as fontes familiarizadas com o assunto tenham dito que é esperado que o ministro compareça pessoalmente na reunião.
O veículo nota que, principalmente pelas crescentes tenções entre Washington e Pequim por Taiwan, a ilha autônoma que a China considera sua parte integrante, a reunião entre Austin e Wei seria vista como significativa.
No entanto, as fontes do WSJ supostamente avisaram que o encontro entre os ministros ainda não foi concertado e que os planos podem mudar a qualquer momento.
Recentemente neste mês, Austin disse ao Comitê de Apropriações do Senado que ele espera encontrar-se com Wei em Cingapura e também que tal reunião "promoveria a segurança e a estabilidade na região".

"Ambos reconhecemos a importância de um diálogo e da manutenção de canais abertos", disse Austin. "Estou ansioso para contatar com ele novamente no futuro, em um futuro não muito distante."

No final de abril, Austin e Wei tiveram a conversa telefônica pela primeira vez. De acordo com a transcrição da ligação pelo Pentágono, os dois abordaram as relações de defesa, assuntos de segurança regional e a operação especial russa na Ucrânia.
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Wei, por sua vez, advertiu que se a questão de Taiwan não for tratada de forma eficiente, ela terá um "impacto disruptivo" nas relações EUA-China, acrescentando que os militares de Pequim vão proteger a soberania nacional, a segurança e a integridade territorial, de acordo com o resumo da conversa do Ministério da Defesa da China.
Não há indícios de que a China tencione tomar Taiwan sob a sua autoridade pela força, mas Pequim não descartou a possibilidade de utilizar os seus militares para tomar a ilha. Enquanto isso, as administrações em Washington têm se recusado por muito tempo a dizer diretamente se os militares dos EUA interviriam se a China atacasse Taiwan, aparentemente para evitar um conflito.
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