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EUA criticam planos da Turquia para nova ofensiva na fronteira com a Síria

© Sputnik / Basel ShartouhPortão de entrada de um dos postos de observação militar instalados pela Turquia em Idlib, na Síria
Portão de entrada de um dos postos de observação militar instalados pela Turquia em Idlib, na Síria - Sputnik Brasil, 1920, 24.05.2022
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Os Estados Unidos manifestaram nesta terça-feira (24) preocupação com os planos do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, de lançar novas operações militares na Síria.
Após o anúncio do presidente turco da realização de uma operação militar em sua fronteira com a Síria, o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ned Price, convocou uma coletiva para criticar a iniciativa.
Para o governo norte-americano, "qualquer nova ofensiva no norte da Síria prejudicaria a estabilidade regional e colocaria as tropas dos EUA em risco".
"Estamos profundamente preocupados com relatos e discussões sobre o potencial aumento da atividade militar no norte da Síria e, em particular, com o impacto sobre a população civil da região", disse Ned Price, segundo a Reuters.
"Reconhecemos as preocupações legítimas de segurança da Turquia na fronteira sul do país, mas qualquer nova ofensiva prejudicaria ainda mais a estabilidade regional", pontuou.
Tanques turcos perto da fronteira com a Síria, Turquia (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 23.05.2022
Panorama internacional
Erdogan anuncia operação militar da Turquia em fronteiras ao sul
Os Estados Unidos esperavam que a Turquia cumprisse "sua palavra" após a declaração conjunta de Washington e Ancara em outubro de 2019. Na época, o governo turco prometeu suspender operações ofensivas no nordeste da Síria, disse Price.
Erdogan disse na segunda-feira (23) que Ancara lançará em breve novas operações militares ao longo de suas fronteiras ao sul para criar zonas seguras de 30 quilômetros.
A operação provavelmente terá como alvo o norte da Síria, onde a Turquia lança ações militares desde 2016 para minar as Unidades de Defesa do Povo Curdo (YPG), uma ramificação síria armada do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).
A Turquia entende ambos os grupos como uma única entidade terrorista. Seus aliados da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) pensam diferente e sustentam que apenas o PKK é uma organização terrorista.
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