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Hungria sugere proibir apenas transporte marítimo de petróleo da Rússia
Hungria sugere proibir apenas transporte marítimo de petróleo da Rússia
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O governo húngaro referiu a falta de alternativas ao petróleo transportado por oleodutos da Rússia, dizendo ser impossível uma proibição imediata a todos os... 21.05.2022, Sputnik Brasil
2022-05-21T05:49-0300
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A Hungria propôs embargar o transporte marítimo do petróleo da Rússia, em vez de banir a entrega por via terrestre, disse Peter Szijjarto, ministro das Relações Exteriores húngaro, falando ao canal Fox News.O chanceler notou que a economia húngara não tem alternativas ao petróleo russo."Se formos cortados do petróleo russo, é fisicamente impossível comprar petróleo suficiente de quaisquer outras fontes para operar nosso país, nossa economia. Então, nossa economia será morta sem gás russo, sem falar do fato de que para transformar tecnologicamente a nossa refinaria para poder refinar outros tipos de gás e petróleo que não os russos, então precisaremos outro investimento de € 550 milhões [R$ 2,84 bilhões]", explicou ele.Já a quantidade total de investimento necessário para resolver o problema e reconstruir o sistema de refinarias custaria cerca de € 1 bilhão (R$ 5,16 bilhões), segundo Szijjarto.Na quarta-feira (18) o chanceler da Hungria afirmou que Budapeste está interessado em acelerar a construção de novas unidades na usina nuclear de Paks e iniciar suas operações em 2030, enquanto a empresa estatal russa Rosatom expressou vontade de desenvolver o projeto. Ele assinalou que a produção de energia atômica para fins civis está isenta de sanções. As atuais quatro unidades nucleares fornecem cerca de metade da eletricidade da Hungria.Em 2014, a Rússia e a Hungria assinaram um acordo intergovernamental sobre o projeto Paks II para expandir a usina através da construção de dois novos reatores VVER-1200, com Moscou concedendo cerca de € 10 bilhões (R$ 51,58 bilhões, na conversão atual) em empréstimos para financiar mais de 80% do projeto. A preparação das obras começou em 2019. O principal empreiteiro é a Divisão de Engenharia da Rosatom, a JSC Atomproekt.A União Europeia impôs cinco rodadas de sanções à Rússia desde o começo da operação militar especial na Ucrânia, nos finais de fevereiro, até início de abril. No entanto, a forte dependência das importações de hidrocarbonetos russos tem levado Bruxelas a adiar a imposição de uma sexta rodada de sanções, que é prevista incluir um embargo ao petróleo e gás russos.
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Hungria sugere proibir apenas transporte marítimo de petróleo da Rússia
O governo húngaro referiu a falta de alternativas ao petróleo transportado por oleodutos da Rússia, dizendo ser impossível uma proibição imediata a todos os fornecimentos do hidrocarboneto desse país.
A Hungria propôs embargar o transporte marítimo do petróleo da Rússia, em vez de banir a entrega por via terrestre, disse Peter Szijjarto, ministro das Relações Exteriores húngaro,
falando ao canal Fox News.
"Se a União Europeia [...]
gostaria de punir a Rússia na questão petrolífera, então introduzam um embargo às entregas marítimas de petróleo, porque isso representa de longe a maior parte das entregas petrolíferas russas à Europa, porque as entregas por oleoduto estão em uma minoria, e se você der uma isenção a entregas por oleoduto, então nossas economias podem continuar operando, e então a União Europeia também atingiria seu objetivo", comentou ele na quinta-feira (19).
O chanceler notou que a economia húngara não tem alternativas ao petróleo russo.
"Se formos cortados do petróleo russo, é fisicamente
impossível comprar petróleo suficiente de quaisquer outras fontes para operar nosso país, nossa economia. Então, nossa economia será morta sem gás russo, sem falar do fato de que para transformar tecnologicamente a nossa refinaria para poder refinar outros tipos de gás e petróleo que não os russos, então
precisaremos outro investimento de € 550 milhões [R$ 2,84 bilhões]", explicou ele.
Já a quantidade total de investimento necessário para resolver o problema e reconstruir o sistema de refinarias custaria cerca de € 1 bilhão (R$ 5,16 bilhões), segundo Szijjarto.
Na quarta-feira (18) o chanceler da Hungria afirmou que Budapeste está interessado em acelerar a construção de novas unidades na usina nuclear de Paks e iniciar suas operações em 2030, enquanto a empresa estatal russa Rosatom expressou vontade de desenvolver o projeto. Ele assinalou que a produção de energia atômica para fins civis está isenta de sanções. As atuais quatro unidades nucleares fornecem cerca de metade da eletricidade da Hungria.
Em 2014, a Rússia e a Hungria assinaram um acordo intergovernamental sobre o projeto Paks II para expandir a usina através da construção de dois novos reatores VVER-1200, com Moscou concedendo cerca de € 10 bilhões (R$ 51,58 bilhões, na conversão atual) em empréstimos para financiar mais de 80% do projeto. A preparação das obras começou em 2019. O principal empreiteiro é a Divisão de Engenharia da Rosatom, a JSC Atomproekt.
A União Europeia impôs cinco rodadas de sanções à Rússia desde o começo da operação militar especial na Ucrânia, nos finais de fevereiro, até início de abril. No entanto, a forte dependência das importações de hidrocarbonetos russos
tem levado Bruxelas a adiar a imposição de uma sexta rodada de sanções, que é prevista incluir um embargo ao petróleo e gás russos.