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Turquia não pode concordar com todas propostas internas da OTAN, diz Erdogan

© Sputnik / Ramil Sitdikov / Acessar o banco de imagensPresidente turco Recep Tayyip Erdogan em encontro com o homólogo russo Vladimir Putin (foto de arquivo)
Presidente turco Recep Tayyip Erdogan em encontro com o homólogo russo Vladimir Putin (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 18.05.2022
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O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, afirmou que a Turquia não pode falar "sim" para cada proposta interna da OTAN, embora sempre tenha apoiado a aliança.
"Nós sempre apoiamos a aliança, o espírito de união. Mas não podemos falar 'sim' para cada proposta, não podemos falar 'sim' a uma aliança com os países que apoiam o terrorismo que ameaça a segurança turca", declarou.
De acordo com Erdogan, a visita das delegações da Suécia e Finlândia à Turquia, que está prevista para segunda-feira (23) para discutir a adesão à OTAN, não faz sentido e não é necessária.
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"Eu já falei que eles não precisam se incomodar. Isso é desnecessário. Nós não cometeremos o mesmo erro duas vezes", afirmou.
Além disso, Erdogan afirmou que a Turquia pede aos membros da OTAN que respeitem as preocupações de Ancara com a segurança.
"Se somos aliados, então é preciso respeitar e apoiar as preocupações de Ancara sobre as questões de segurança, sobre as questões de nossas fronteiras. Nós vemos que não há essa atitude", declarou.
Ancara afirma que os dois países nórdicos não têm uma posição clara sobre o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK na sigla em curdo).
O PKK, segundo o governo turco, é uma organização terrorista e uma força paramilitar que opera no sul e leste da Turquia e busca mais autonomia ou mesmo independência total do controle de Ancara.
Bandeiras turcas e britânica são retratadas na sede da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), em Bruxelas, 26 de junho de 2012 - Sputnik Brasil, 1920, 17.05.2022
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De acordo com a Turquia, a Suécia e a Finlândia, até agora, rejeitaram os seus pedidos para extraditar um total de 33 suspeitos supostamente ligados ao PKK e ao movimento Gulen, que, segundo o governo de Recep Tayyip Erdogan, estavam por trás da tentativa fracassada de golpe em 2016.
Além disso, a Suécia e a Finlândia têm um histórico de concessão de asilo político a pessoas da Turquia, principalmente curdos étnicos, algo que Ancara considera inaceitável.
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