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Morales defende retirada da Bolívia da OEA em meio a boicote crescente de líderes latino-americanos

© AP Photo / Marco UgarteEvo Morales, ex-presidente da Bolívia, fala durante uma entrevista coletiva à margem de um seminário do Partido Trabalhista, na Cidade do México, sexta-feira, 22 de outubro de 2021
Evo Morales, ex-presidente da Bolívia, fala durante uma entrevista coletiva à margem de um seminário do Partido Trabalhista, na Cidade do México, sexta-feira, 22 de outubro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 16.05.2022
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Não só Jair Bolsonaro, mas também os presidentes do México e da Bolívia expressaram vontade de não participar da Cúpula das Américas em meio à exclusão de Cuba, Nicarágua e Venezuela.
Evo Morales, ex-presidente da Bolívia (2006-2019), sugeriu no domingo (15) que seu país deve deixar a Organização dos Estados Americanos (OEA), a organização que afirmou ter provocado o golpe de Estado de 2019 contra ele.
Frente à exclusão dos EUA de países liberados de sua hegemonia, que bom seria que a Bolívia se retirasse da OEA ratificando nossa posição anti-imperialista, a soberania e independência do Estado, mas também a identidade, dignidade e liberdade do povo boliviano.
Morales disse que a OEA teve um papel preponderante em anular através de um golpe de Estado os resultados das eleições de 2019, que foram declaradas pela OEA como tendo sido fraudadas. No entanto, pesquisadores independentes têm refutado essa conclusão e apontam o papel da OEA em precipitar a fuga de Evo Morales da Bolívia. Além disso, a Câmara dos Representantes dos EUA tem instado o Departamento de Estado a investigar o papel da OEA no evento.
Um número crescente de líderes latino-americanos tem desvalorizado a Cúpula das Américas, organizada pela OEA, que se realizará em junho em Los Angeles, EUA, a qual tem recusado a participação dos governos de Cuba, Nicarágua e Venezuela. Os presidentes do México e Bolívia, e agora também Jair Bolsonaro, foram reportados como não tendo vontade de participar da cúpula.
A OEA tem sido criticada há muito tempo como um veículo da política imperialista dos EUA, que fornecem quase metade do orçamento da organização.
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