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Fachin: quem trata das eleições são as 'forças desarmadas' e ninguém intervirá na Justiça Eleitoral

© Folhapress / Pedro LadeiraO ministro Luiz Edson Fachin, novo presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em 23 de fevereiro de 2022
O ministro Luiz Edson Fachin, novo presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em 23 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 12.05.2022
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Para o presidente do TSE, quem ganhará as eleições deste ano no Brasil será "a democracia" e envia recado para aqueles que tentarem interferir no pleito "a palavra final é da Justiça Eleitoral".
Em meio à retomada de polêmicas afirmações por parte do Executivo que colocam em xeque a transparência do processo eleitoral brasileiro, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, concedeu diversas declarações nesta quinta-feira (12).
Segundo o ministro, ninguém e nada interferirá na Justiça Eleitoral, e em um trocadilho com as Forças Armadas, disse que quem cuida das eleições são as "forças desarmadas", segundo o G1.
"País e sociedade agradecem. Vamos ter dia 2 de outubro, o Brasil terá eleições limpas, seguras, com paz e segurança. Ninguém e nada interferirá na Justiça Eleitoral. Não admitirmos qualquer circunstância que impeça o brasileiro de se manifestar [...]. Quem trata de eleição são forças desarmadas e, portanto, dizem respeito à população civil que de maneira livre e consciente escolhe seus representantes. Logo, diálogo sim, colaboração sim, mas a palavra final é da Justiça Eleitoral", afirmou.
As declarações do presidente do TSE aconteceram durante visita à sala do tribunal onde estão sendo realizados testes de segurança nas urnas eletrônicas.
"Quem vai ganhar as eleições é a democracia. Nós vamos diplomar os eleitos e isso certamente acontecerá. Há muito barulho, mas esse tribunal opera com racionalidade técnica", acrescentou.
Nos últimos dias, Fachin tem feito contraponto às tentativas do presidente, Jair Bolsonaro (PL) sem provas, levantar suspeitas sobre a confiabilidade das urnas.
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O ministro disse ainda que a Justiça Eleitoral não vai se dobrar a quem quiser tomar as rédeas das eleições. "A Justiça Eleitoral está aberta a ouvir, mas jamais estará aberta a se dobrar a quem quer que seja tomar as rédeas do processo eleitoral", completou.
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