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Após convite da China para reunião do BRICS, Argentina espera ingressar no grupo

© AFP 2023 / ROLEX DELA PENA / POOL / AFPA então presidente da Argentina, Cristina Kirchner, e o presidente da China, Xi Jinping, em 4 de fevereiro de 2015
A então presidente da Argentina, Cristina Kirchner, e o presidente da China, Xi Jinping, em 4 de fevereiro de 2015 - Sputnik Brasil, 1920, 12.05.2022
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A Argentina aceitou o convite da China para participar da próxima cúpula do BRICS, marcada para o mês que vem.
O fato foi anunciado à agência de notícias oficial da Argentina, o portal Télam, pelo embaixador do país em Pequim, Sabino Vaca Narvaja. Segundo ele, o convite foi feito pelo presidente chinês, Xi Jinping.
O diplomata enfatizou que o convite é "sumamente importante", sobretudo em vista do antigo interesse da Argentina de ingressar no BRICS.
Em fevereiro, o desejo foi manifestado pelo presidente argentino, Alberto Fernández, durante encontro com Xi Jinping em Pequim.
Alguns dias antes, Fernández também mencionou o assunto ao reunir-se em Moscou com o presidente da Rússia, Vladimir Putin.
Embora o convite para participar da próxima cúpula seja visto por Buenos Aires como uma vitória diplomática, ele não indica necessariamente que o país esteja próximo de entrar no grupo.
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Na entrevista à Télam, o embaixador argentino em Pequim disse que entende a promoção feita pelo ministro da Economia do Brasil, Paulo Guedes, da entrada da Argentina no Banco do BRICS como um sinal de apoio de Brasília ao ingresso formal do país no grupo.
Sabino Vaca Narvaja também falou sobre a ligação entre Argentina e China, que "conta com três mecanismos de trabalho consolidados e institucionais", afirmou.
O primeiro é o diálogo estratégico para a coordenação e cooperação econômica. Entre alguns projetos, a China contribuirá para a construção da quarta usina nuclear argentina e financiará projetos ferroviários, o parque eólico Cerro Arauco (na província de La Rioja) e o parque fotovoltaico de Caucharí (na província de Jujuy), o maior da América Latina.
O segundo mecanismo diz respeito a acordos para aumentar a oferta exportável da Argentina, incidindo sobre a questão tarifária e a abertura de novos mercados.
O terceiro mecanismo é o diálogo político, que trata de questões multilaterais, como o apoio da China às posições das Nações Unidas sobre a questão das Malvinas e o princípio de "uma só China" compartilhado pelo governo argentino.
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