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UE dá passos atrás e decide não impedir que petroleiros transportem petróleo russo, diz Bloomberg

CC BY 2.0 / Flickr.com / Rab Lawrence / Petroleiro (imagem referencial)
Petroleiro (imagem referencial) - Sputnik Brasil, 1920, 10.05.2022
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Os países da União Europeia decidiram não proibir que navios de propriedade europeia transportem petróleo russo a países terceiros, após protestos de um Estado-membro dependente da indústria.
A União Europeia (UE) abandonará sua proposta de proibir navios de propriedade europeia de transportarem petróleo russo a países terceiros, escreve na segunda-feira (9) a agência norte-americana Bloomberg, citando documentos e pessoas familiarizadas com o assunto.
A Bloomberg aponta a Grécia, cuja economia depende fortemente da navegação, e que possui 26% dos petroleiros do mundo por capacidade, como um dos países que insistiu na remoção da provisão de exportação para países terceiros.
Segundo as fontes, não havia uma posição única sobre a proposta no G7, o que levou a proposta a ser retirada.
No entanto, as novas sanções ainda preveem a proibição de fornecer seguro a esses navios, um sério obstáculo às exportações russas, e que prejudicaria a capacidade de Moscou de transportar seu petróleo bruto para outros países caso o bloco o aprove.
Bandeira da Ucrânia sobreposta por uma bandeira da União Europeia no escritório da representação do bloco em Berlim, Alemanha, 5 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 07.05.2022
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As empresas petrolíferas asseguram seus navios contra riscos como derramamentos de petróleo durante o transporte. Os proprietários de petroleiros fazem isso coletivamente através do Grupo Internacional de Clubes P&I com sede em Londres, Reino Unido, comprando cobertura de 80 seguradoras, incluindo mais de 20 das 25 maiores fornecedoras do mundo.
Os membros desse grupo cobrem 95% da frota de petroleiros segurada contra derramamentos e outros riscos marítimos. Se deixassem de fazê-lo, forçariam Moscou ou seus compradores a buscar acordos alternativos, o que também seria complicado pelas sanções já impostas à Rússia.
As negociações sobre a sexta rodada de sanções da UE contra a Rússia têm seguido desde meados de abril, mas têm sido atrasadas devido às propostas de proibir o petróleo e gás russos, dos quais a Europa é fortemente dependente.
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