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Rússia aumenta exportações de gás natural em 60% para a China nos primeiros 4 meses do ano

© AFP 2023 / WOJTEK LASKIArquivo: foto de uma torre dos campos de gás Vyngayakhinsky da empresa russa Gazprom, a cerca de 200 km da cidade siberiana de Noyabrsk, 2 de novembro de 2006
Arquivo: foto de uma torre dos campos de gás Vyngayakhinsky da empresa russa Gazprom, a cerca de 200 km da cidade siberiana de Noyabrsk, 2 de novembro de 2006 - Sputnik Brasil, 1920, 02.05.2022
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Em fevereiro, Pequim e Moscou assinaram acordos de petróleo e gás em um valor estimado de US$ 117,5 bilhões (cerca de R$ 589 bilhões).
Segundo a gigante russa do gás Gazprom, as exportações de gás natural para a China aumentaram 60% nos primeiros quatro meses do ano em relação ao mesmo período de 2021.
No último domingo (1º), a empresa também informou que as vendas de gás natural para países não pertencentes à Comunidade de Estados Independentes (CEI) caíram para 50,1 bilhões de metros cúbicos nos primeiros quatro meses – uma queda de 26,9% em relação ao ano anterior, o que pode ser um reflexo da operação militar especial de Moscou na Ucrânia.
Através do gasoduto Power of Siberia (Poder da Sibéria), a Rússia exportou para a China cerca de 4,1 bilhões de metros cúbicos em 2020 e o objetivo é fornecer 38 bilhões de metros cúbicos – sua capacidade total – até 2025, de acordo com o comunicado da Gazprom.
O presidente russo, Vladimir Putin, assinou em fevereiro uma série de acordos de petróleo e gás com o líder chinês Xi Jinping em cerca de US$ 117,5 bilhões (cerca de R$ 589 bilhões), o que significa, na prática, um incremento de 10 bilhões de metros cúbicos de gás por ano através do novo gasoduto Power of Siberia 2 – que vai da ilha de Sacalina, no Extremo Oriente russo, até a província de Heilongjiang, no nordeste da China.
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"Considerando o contrato assinado em fevereiro, os envios russos de gás para a China pelas rotas do Extremo Oriente podem chegar a 48 bilhões de metros cúbicos por ano", disse o produtor estatal de gás.
A Gazprom também está trabalhando em planos para outro gasoduto – o Soyuz Vostok – que vai da Rússia à China via Mongólia, o que aumentaria para 50 bilhões de metros cúbicos o gás canalizado para a China todos os anos.
Enquanto o Ocidente impõe sanções a Moscou por sua operação na Ucrânia e a Europa busca acabar com sua dependência energética da Rússia, a China – o maior consumidor de energia do mundo – se opôs às sanções e diz que seu comércio com a Rússia, incluindo cooperação em petróleo e gás, deve continuar.
De acordo com o South China Morning Post, o consumo total de gás da China em 2021 foi de 372,5 bilhões de metros cúbicos, dos quais 167,5 bilhões foram importados, segundo dados oficiais chineses. As importações de gás aumentaram 19,9% em 2021 em relação ao ano anterior.
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