China usa 'todos os instrumentos' do seu 'poder nacional' para desafiar EUA, alerta almirante

© Foto / Marinha dos EUA/Elliot SchaudtO porta-aviões USS Nimitz transita pelo estreito de Balabac em 15 de julho de 2020
O porta-aviões USS Nimitz transita pelo estreito de Balabac em 15 de julho de 2020 - Sputnik Brasil, 1920, 29.04.2022
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Alto oficial militar dos EUA classificou a China como "ponto de foco" para a Marinha norte-americana, citando o "crescimento fenomenal" do Exército chinês e seus ambiciosos objetivos para os próximos anos.
Durante o seu discurso nesta quinta-feira (28) em um evento organizado pelo Centro de Estudos Estratégicos Internacionais (CSIS, na sigla em inglês), o chefe de operações navais, almirante Michael Gilday, apelou para uma "abordagem de todo o governo para dissuadir a China", argumentando que o país está "nos desafiando através de todos os instrumentos do seu poder nacional".
"Nós certamente temos muito respeito por eles, com base em sua capacidade de aprender e evoluir", observou Gilday.

"Pensando nos fatos relacionados à China e seu crescimento fenomenal na esfera militar, mas também na dimensão econômica, não apenas regional, mas globalmente – eles excederam todos os prazos que já estabeleceram para si mesmos", ressaltou o almirante norte-americano.

O almirante dos EUA notou que enquanto Pequim tinha uma vez definido um prazo de 2050 para se tornar "uma potência global", desde então, adiantou este prazo, primeiro para 2035, e mais recentemente para 2027.
"E então assumimos esse prazo de 2027, do qual o presidente Xi [Jinping] falou pública e muito seriamente", disse Gilday, acrescentando que Washington procura manter as capacidades de "lutar esta noite" se for necessário.
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Em termos de manter uma vantagem sobre as forças chinesas, Gilday disse que gostaria de ver mais financiamentos dedicados a "armas que vão importar em uma luta", argumentando que o Congresso dos EUA deve "em 2023 maximizar as linhas de produção doméstica de armas de alcance, velocidade, letalidade e capacidade".
Gilday acrescentou que os Estados Unidos têm mantido "vantagens duradouras" com sua força de submarinos, bem como nas áreas de computação quântica, inteligência artificial e veículos e embarcações não tripulados.
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