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Pela 1ª vez, Alemanha envia armamento pesado para Ucrânia

© AFP 2023 / Gregor FischerUm soldado alemão prepara um tanque das Forças Armadas alemãs Bundeswehr em um galpão no local do quartel de Hindenburg em Munster em 14 de fevereiro de 2022
Um soldado alemão prepara um tanque das Forças Armadas alemãs Bundeswehr em um galpão no local do quartel de Hindenburg em Munster em 14 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 26.04.2022
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Por um tempo relutante, nesta terça-feira (26) administração de Olaf Scholz destinou armas mais pesadas a Kiev. Envio seria um sinal de que a maior economia da Europa está levando a sério seu apoio ao Estado ucraniano.
Berlim anunciou nesta terça-feira (26) o primeiro envio de armas pesadas para Ucrânia. A ministra da Defesa, Christine Lambrecht, informou que o governo alemão aprovou a entrega de viaturas de combate antiaéreo Gepard, segundo a Reuters.
O anúncio da entrega das viaturas vem após relatos na segunda-feira (25) de que a empresa de defesa alemã, Rheinmetall, havia solicitado a aprovação de Berlim para a entrega de 100 veículos de combate de infantaria Marder e 88 tanques Leopard 1A5 para Kiev, de acordo com a mídia.
Para especialistas, o encaminhamento de armamento pesado depois de certa hesitação do governo de Olaf Scholz para o fazer "envia um sinal".
"O real significado desta decisão não está na diferença que Gepards pode fazer no campo de batalha, mas no sinal que envia. […] A maior economia da Europa está levando a sério o apoio à Ucrânia e mais ajuda está chegando", afirmou Marcel Dirsus, membro do Instituto de Política de Segurança da Universidade de Kiel, na Alemanha, citado pela agência.
Scholz respondeu que as Forças Armadas alemãs, a Bundeswehr, já estão no limite do que podem poupar, enquanto o armamento que a indústria poderia fornecer carece de munição e precisa ser atualizado.
O chanceler também alertou para o risco de Moscou entender que Berlim também faz parte do conflito, o que poderia levar a uma "Terceira Guerra Mundial", relata a Reuters.
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Também nesta terça-feira (26), a chancelaria russa, representada pelo ministro Sergei Lavrov, disse que a Rússia apoia uma solução acordada para a crise da Ucrânia, mas é pouco provável que as negociações sejam bem-sucedidas se Kiev continuar a ser "bombeada" com armas, conforme noticiado.
"Se isso [envio de armamentos à Ucrânia] continuar, é claro que as negociações dificilmente terão qualquer resultado, mas vou repetir mais uma vez, estamos empenhados em uma solução acordada e empenhados também no cessar-fogo, o que fazemos diariamente declarando [a abertura] de corredores humanitários", declarou Lavrov.
A Ucrânia deve responder o mais rapidamente possível às propostas de acordo transferidas pela Rússia se Kiev estiver séria em alcançar resultados nos diálogos, acrescentou o ministro.
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