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Embaixador russo: Ocidente utiliza Ucrânia como 'aríete militar' contra Rússia

© AP Photo / Alexander ZemlianichenkoAnatoly Antonov, embaixador russo nos EUA, em Moscou, na Rússia, no dia 20 de julho de 2018
Anatoly Antonov, embaixador russo nos EUA, em Moscou, na Rússia, no dia 20 de julho de 2018 - Sputnik Brasil, 1920, 26.04.2022
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As ações do Ocidente sugerem que o conflito ucraniano foi provocado deliberadamente, enquanto o país é utilizado como "aríete militar contra a Rússia", constatou na terça-feira (26) o embaixador russo em Washington, Anatoly Antonov.
O diplomata sublinhou que a situação na Ucrânia e a imagem da Rússia como ameaça são utilizadas pelos círculos governamentais dos EUA para "distrair a atenção dos eleitores de suas próprias falhas na administração" e dos problemas internos dos Estados Unidos.

"Tudo isso sugere que o conflito ucraniano foi deliberadamente provocado pelo Ocidente. Um país vizinho está sendo usado como aríete militar contra nós", diz o comunicado de Antonov, publicado pela embaixada no Telegram.

O embaixador ainda ressaltou que, por trás das ações de Washington, está sua intenção de arrastar a operação especial russa na Ucrânia por todos os meios e causar o maior dano possível à Rússia.
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Ao comentar o desejo da Casa Branca de pedir ao Congresso mais dinheiro para garantir um fluxo regular de armas para a Ucrânia, Antonov perguntou se não seria melhor "utilizar esses recursos para os americanos comuns que sofrem o impacto da inflação?"

"Claramente, por trás das ações de Washington há um desejo de prolongar a operação especial russa por qualquer meio, tentando infligir o máximo dano à Rússia e lutar até o último ucraniano", de acordo com suas palavras.

Na opinião do embaixador, os EUA querem preservar um foco de instabilidade na Europa, "reunir assim em torno de si os aliados ocidentais a fim de manter a posição dos Estados Unidos na arena mundial".
Recentemente, o presidente americano, Joe Biden, informou ter pedido ao Congresso recursos adicionais para ajuda militar à Ucrânia. Na última quinta-feira (21), ele anunciou uma assistência militar para Kiev de US$ 800 milhões (R$ 3,9 bilhões).
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