A menos que escolhamos permanecer em tensão ou conflito perpétuos, e esta certamente não é a opção preferida pela UE, precisaremos encontrar maneiras de reorganizar a relação entre a UE e a Rússia e concordar com garantias e mecanismos de segurança para permitir a paz. Este será, com certeza, um processo muito difícil e demorado. A liderança russa deve primeiro entender que sua própria segurança não pode e não será alcançada às custas da segurança europeia mais ampla e de seus vizinhos", disse Borrell em um comunicado.
Patrushev também disse não ter certeza de que a Europa possa suportar o fluxo de dezenas de milhões de migrantes da África e Oriente Médio que vão fugir para se salvar da fome.
Ele adicionou que as tentativas do Ocidente de passar à Rússia responsibilidade pela crise global de alimentos provocada por eles próprios são destinadas ao fracasso.
"No intuito de suprimir a Rússia, os americanos, utilizando suas marionetes em Kiev, decidiram criar um antípoda do nosso país, escolhendo cinicamente a Ucrânia para isso, tentando dividir um povo unido em sua essência. Ao não achar nenhuma base positiva para atrair os ucranianos para o seu lado, Washington, muito tempo antes do golpe de Estado de 2014, incutia nos ucranianos a exclusividade de sua nação e o ódio a tudo o que fosse russo", disse o funcionário em entrevista ao Rossiyskaya Gazeta.