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Jornalista russo sobre tentativa de assassinato: há ligação direta com Zelensky

© Sputnik / Iliya PitalevVladimir Solovyov, jornalista russo
Vladimir Solovyov, jornalista russo - Sputnik Brasil, 1920, 25.04.2022
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Comentando as informações sobre preparativos de seu assassinato, o jornalista e apresentador russo Vladimir Solovyov declarou a Sputnik que, em sua opinião, o planejamento da tentativa de assassinato está diretamente relacionada com o líder ucraniano Vladimir Zelensky.
"Penso que isso está diretamente relacionado com o Zelensky, porque Zelensky ameaçou diretamente, ou seja, ele mencionou repetidamente o meu nome", disse Solovyov.
Segundo ele, é obvio que ele é o "jornalista favorito" de Zelensky. "De alguma forma eu o deixo inquieto", acrescentou.
Anteriormente informou-se que foram detidos neonazistas que planejavam, sob instruções de Kiev, o assassinato de um proeminente jornalista russo, segundo revelou o Serviço Federal de Segurança (FSB, na sigla em russo) da Rússia.
"O FSB, junto com o Comitê de Investigação da Rússia, deteve um grupo de cidadãos russos membros da organização terrorista neonazista National Socialism/White Power, proibida na Rússia, que planejava assassinar sob instruções de Kiev o jornalista russo Vladimir Solovyov", diz o comunicado.
Informa-se que durante as buscas dos detidos foram apreendidos dispositivos explosivos caseiros, oito engenhos incendiários do tipo coquetel Molotov, seis pistolas, uma espingarda de canos serrados, uma granada RGD-5, mais de 1.000 cartuchos de vários calibres e drogas, entre outros objetos.
Presidente russo, Vladimir Putin, em 20 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 25.04.2022
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"Os membros do grupo criminoso estão confessando a preparação do assassinato de Solovyov, após o qual eles planejavam fugir para o exterior", ressalta comunicado.
Comentando os planos de Kiev para assassinar o jornalista russo Vladimir Solovyov, o diretor-geral do grupo mediático Rossiya Sedognya, Dmitry Kiselev, disse que as perseguições de jornalistas na Ucrânia se tornaram uma rotina que não é condenada nem pelo Estado nem pela sociedade.
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