Biden nomeia Bridget Brink como embaixadora dos EUA na Ucrânia

Ainda no domingo (24), o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse durante sua visita a Kiev que Brink "será uma representante muito forte dos Estados Unidos na Ucrânia".

De acordo com a Casa Branca, o presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou sua intenção de nomear a veterana Bridget Brink para o cargo de embaixadora extraordinária e plenipotenciária na Ucrânia.

"Hoje [25], o presidente Biden anunciou sua intenção de nomear a veterana diplomata norte-americana Bridget A. Brink para servir como embaixadora extraordinária e plenipotenciária na Ucrânia […] Antes disso, ela atuou como conselheira sênior e subsecretária adjunta no Serviço de Assuntos Europeus e Eurasianos do Departamento de Estado dos EUA, com responsabilidade sobre questões relacionadas à Europa Oriental e ao Cáucaso", diz o comunicado.

O anúncio veio logo após a visita dos secretários de Estado e Defesa dos EUA a Kiev, no domingo (24). Os dois funcionários, Antony Blinken e Lloyd Austin, se reuniram com o presidente ucraniano Vladimir Zelensky para discutir a assistência de Washington a Kiev em meio à operação especial militar russa em andamento. Durante a visita, Blinken mencionou Brink, referindo-se a ela como uma profissional "profundamente experiente na região" que "será uma representante muito forte dos Estados Unidos na Ucrânia".

Antes de sua nomeação Brink atuou como embaixadora dos EUA na Eslováquia. Ela também trabalhou como conselheira sênior e vice-secretária adjunta no Serviço de Assuntos Europeus e Eurasianos e como vice-chefe de missão nas embaixadas dos EUA em Tashkent, Uzbequistão, e Tbilisi, Geórgia, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, nesta segunda-feira (25).

Brink começou sua carreira no Departamento de Estado, em 1996. Ela fala russo e estudou sérvio, eslovaco, georgiano e francês, disse a Casa Branca em comunicado.

Oficialmente, o cargo de embaixadora dos EUA na Ucrânia permaneceu vago por três anos desde que a enviada anterior, Marie Yovanovitch, foi demitida de seu cargo pelo então presidente Donald Trump por seu suposto papel em minar seus esforços para pressionar Kiev a investigar atividades comerciais de Joe Biden e seu filho Hunter na Ucrânia.