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EUA não conseguiram enviar nem 20% das armas que Taiwan encomendou para defesa, diz mídia

© Foto / Screenshot/Josh EllisCaças de Taiwan pousam na rodovia Sun Yat-sen durante exercícios militares de Han Kuang
Caças de Taiwan pousam na rodovia Sun Yat-sen durante exercícios militares de Han Kuang - Sputnik Brasil, 1920, 20.04.2022
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O contrato de aquisição de armas foi assinado em julho de 2019, apesar dos fortes protestos de Pequim, que considera Taiwan uma província separatista que futuramente se reintegrará à China.
Os EUA têm uma reserva de US$ 14,2 bilhões (cerca de R$ 65,6 bilhões) em equipamentos militares que Taiwan encomendou em 2019 devido a vários problemas de aquisição causados pela pandemia de COVID-19, informou o Defense News, citando um documento obtido pela reportagem.
Um legislador republicano no painel da Ásia e Pacífico da Câmara norte-americana, Steve Chabot, confirmou que os legisladores do Comitê de Relações Exteriores se reuniram para discutir o assunto, mas não se aprofundou nos detalhes.
"Precisamos garantir que forneceremos a Taiwan a assistência de que eles precisam também para que não fiquem vulneráveis", disse Chabot.
O legislador disse ainda que as remessas militares para a Ucrânia são uma prioridade no momento, mas observou que os problemas de Taiwan não devem ser deixados de lado.
De acordo com o documento analisado pelo Defense News, os EUA enviaram apenas cerca de 16% do pedido de Taiwan, no valor de US$ 17 bilhões (aproximadamente R$ 78,6 bilhões) e assinado em julho de 2019. Os EUA ainda não enviaram nenhum dos 66 caças F-16, no valor de US$ 8 bilhões (cerca de R$ 37 bilhões).
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Também na lista de pendências dos EUA estão peças de reposição para o sistema de mísseis Patriot e uma grande quantidade de armas assimétricas – armamentos que se acredita serem úteis para dissuadir um inimigo com uma força armada superior. Essas armas encomendadas por Taiwan incluem mísseis Stinger, sistemas de foguetes de artilharia móvel, obuseiros, mísseis navais lançados de superfície Harpoon Block II e mísseis SLAM-ER lançados do ar capazes de atingir alvos terrestres e marítimos.
De acordo com os EUA, essas armas são precisas para as necessidades "defensivas" de Taiwan. Ao mesmo tempo, Pequim se opôs fortemente à venda de armamentos para a ilha, que considera uma província separatista que um dia deve se juntar ao resto da China. Além de vender armas para Taipé, os EUA enviam rotineiramente navios de guerra para perto da costa do país e navegam pelo estreito de Taiwan, que separa a ilha da China continental.
Washington tem alertado recentemente sobre a suposta possibilidade de ofensiva chinesa para se reconectar com a ilha, mas, ao mesmo tempo, vários altos funcionários americanos deram a entender que os EUA não vão entrar em um conflito armado com Pequim por causa disso. Ao mesmo tempo, a Casa Branca prometeu fazer tudo o que estiver ao seu alcance para impedir Pequim de nutrir tais planos.
Os EUA também tentaram intervir nas relações da China com as Ilhas Salomão. Washington enviou vários funcionários de alto escalão da Casa Branca em 18 de abril para tentar convencer o governo insular a não assinar um acordo de segurança com a China. No entanto, em 19 de abril, os lados finalizaram e assinaram o pacto, que permite ao governo solicitar às forças policiais e militares da China que reprimam os distúrbios violentos no país, permitindo também que os navios chineses usem os cais e instalações das ilhas para escalas.
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