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Forças israelenses atacam Faixa de Gaza após interceptar míssil lançado contra o país

© AFP 2023 / Jack GuezSistema de defesa antimíssil israelense Cúpula de Ferro intercepta um foguete lançado da Faixa de Gaza, 11 de maio de 2021.
Sistema de defesa antimíssil israelense Cúpula de Ferro intercepta um foguete lançado da Faixa de Gaza, 11 de maio de 2021. - Sputnik Brasil, 1920, 18.04.2022
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As Forças de Defesa de Israel (FDI) interceptaram um míssil disparado da Faixa de Gaza em direção ao país e contra-atacaram a região, no início da manhã desta terça-feira (19), no horário local (ainda noite de segunda-feira, 18, em Brasília).
Vídeos publicados nas redes sociais mostram supostas explosões relatadas em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza.
Ataques aéreos nas áreas ocidentais do sul / Faixa de Gaza
Em resposta ao ataque, o Hamas afirmou que usou mísseis antiaéreos.
Hamas mirando jatos israelenses com mísseis antiaéreos SAM-7, nesta noite, sobre Khan Younis, na faixa sul de Gaza.

"O ataque foi realizado em resposta a um lançamento, que foi interceptado no início da noite [segunda-feira, 18] por combatentes da defesa aérea. As FDI consideram o Hamas responsável pelo que está acontecendo na Faixa de Gaza", afirmou a Força Aérea Israelense (FAI) em publicação no Twitter.

A troca de ataques é a primeira desde o início de janeiro, em meio a uma onda crescente de violência em Jerusalém.
Tanto judeus quanto muçulmanos veneram o Monte do Templo, em Jerusalém, que já foi o local do Templo de Salomão, mas agora abriga a Cúpula da Rocha e a Mesquita de Al-Aqsa.
Depois que Israel se fixou na parte leste de Jerusalém, em 1967, a violência ao redor do Monte do Templo tornou-se corriqueira.
Na última sexta-feira (15), a polícia israelense ocupou o complexo enquanto palestinos estavam reunidos, desencadeando confrontos que deixaram mais de 340 pessoas feridas, segundo o serviço de emergência Sociedade Palestina do Crescente Vermelho.

"Nosso povo palestino está comprometido em manter seus direitos, terras e locais sagrados", disse o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, nesta segunda-feira (18). "Todas as tentativas de dominar a Mesquita de Al-Aqsa ou mudar sua identidade islâmica não terão sucesso."

Em maio de 2021, uma sequência semelhante de eventos provocou confrontos de 11 dias entre o Hamas e as Forças de Defesa de Israel. Na ocasião, morreram 254 palestinos e 13 israelenses.
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