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EUA esperam que conflito na Ucrânia se prolongue para seu próprio benefício, diz mídia chinesa

© AP Photo / Serviço de Imprensa do Ministério da Defesa da UcrâniaSoldados ucranianos usam um lançador com mísseis Javelin dos EUA durante exercícios militares na região de Donetsk, Ucrânia, em 23 de dezembro de 2021
Soldados ucranianos usam um lançador com mísseis Javelin dos EUA durante exercícios militares na região de Donetsk, Ucrânia, em 23 de dezembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 18.04.2022
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Os EUA esperam que o conflito na Ucrânia se prolongue, para benefício de Washington, escreve o editorial do jornal estatal chinês Global Times.
Recentemente, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, o conselheiro de Segurança Nacional Jake Sullivan e o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, fizeram suas previsões sobre quando o conflito entre a Rússia e a Ucrânia poderia terminar.
Sullivan disse na quarta-feira (13) que "os combates na Ucrânia podem durar meses ou mais". Blinken e Price disseram que o confronto poderia se prolongar até o final de 2022. Há indícios de que estas não são tanto opiniões destes altos funcionários, quanto a verdadeira intenção de Washington.
Após o início da crise na Ucrânia, quase todos os esforços dos EUA têm sido no sentido de incitar o conflito, para que este se prolongue, tendo sido empreendido todo o tipo de mobilização e "esforços" nesse sentido.
"Esta previsão de Washington, de fato, está dizendo à Ucrânia para ir em frente, que 'nós vamos apoiar vocês'. A Ucrânia está sendo profundamente explorada, usada como um peão", diz o editorial.
De acordo com o jornal, os Estados Unidos estão "usando o caos" em benefício das empresas produtoras de armas dos EUA, cujas ações estão crescendo acentuadamente, bem como para obtenção de "ganhos geopolíticos" de manipulação da Europa e da OTAN sob o pretexto de "ameaça russa".
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"O complexo militar-industrial dos EUA é o maior beneficiário imediato direto do prolongamento do conflito", conclui o artigo.
Na semana passada o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, disse à CNN que "nada dissuadirá" o governo dos EUA de canalizar armas para a Ucrânia. Anteriormente, a Rússia teria enviado um telegrama diplomático a Washington alertando sobre "consequências imprevisíveis" se essas entregas de armas continuarem.
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