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EUA dizem que estão 'de olho' no nível de apoio da China à Rússia no conflito ucraniano

© REUTERS / Carolyn KasterNed Price, porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, durante coletiva de imprensa em Washington, EUA, 31 de março de 2021.
Ned Price, porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, durante coletiva de imprensa em Washington, EUA, 31 de março de 2021. - Sputnik Brasil, 1920, 18.04.2022
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Os Estados Unidos continuarão monitorando cuidadosamente o nível de apoio que a China pode manifestar à Rússia em relação à Ucrânia, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, nesta segunda-feira (18).
As declarações de Price foram dadas durante uma coletiva de imprensa hoje (18).
"Continuaremos a manter um olhar atento, uma observação cuidadosa do nível de apoio que a RPC [República Popular da China] exibe em relação à Rússia", disse Price.
Ele acrescentou que haverá fortes consequências para a China se o país fornecer armas ou suprimentos à Rússia para sua operação militar especial na Ucrânia ou mesmo se, eventualmente, ajudar Moscou a evitar sanções ocidentais.
As bandeiras dos estados da ONU, dentre elas, a do Brasil, tremulam em frente ao prédio do Centro Internacional com sede da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) em Viena, Áustria, 24 de maio de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 14.04.2022
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A China vem mantendo uma posição de neutralidade em relação ao conflito. Ambos os países são membros do BRICS, bloco que agrega também Brasil, Índia e África do Sul.
Todos os quatro parceiros comerciais e diplomáticos mantiveram uma postura de neutralidade diante da operação especial.
No começo deste mês, o diretor-geral do Departamento de Assuntos Europeus do Ministério das Relações Exteriores da China revelou que o país asiático estava promovendo negociações entre Ucrânia e Rússia, mas que o papel de mediação não deveria ser superestimado. O conflito não terminará apenas porque Pequim deseja isso, acrescentou ele.
Presidentes da China, Xi Jinping, e da Rússia, Vladimir Putin, conversam com auxílio de intérpretes durante encontro dos líderes do BRICS no Itamaraty, em Brasília, 14 de novembro de 2019 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 31.03.2022
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Para o presidente da Rússia, Vladimir Putin, falhou a tentativa do Ocidente de provocar colapso do sistema bancário e criar escassez de produtos na Rússia por meio de sanções.
Ele acrescentou, durante reunião, que a pressão ocidental deteriorou a qualidade da vida material dos cidadãos europeus.

Tudo foi calculado "para enfraquecer rapidamente a situação financeira e econômica em nosso país e provocar pânico nos mercados, colapso do sistema bancário e escassez em grande escala de bens em lojas. Mas é seguro dizer que tal política em relação à Rússia falhou", disse Putin em reunião sobre questões socioeconômicas.

O líder russo solicitou ao governo que continuasse a expandir seu programa de medidas de emergência para lidar com a pressão ocidental, inclusive acelerando a transição para o comércio exterior em rublos e em moedas dos parceiros comerciais da Rússia.

"As restrições impostas à Rússia por países hostis, sem dúvida, têm afetado as possibilidades de nossos negócios, complicado a logística de entrega em exportação e importação e criado obstáculos para o pagamento. É necessário ajudar os empresários a resolver esses problemas, especialmente acelerando a transição do comércio exterior ao processamento dos pagamentos em rublos e em moedas nacionais de países que são parceiros comerciais confiáveis", disse ele.

Palácio Itamaraty, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF) - Sputnik Brasil, 1920, 16.04.2022
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