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Kremlin: promover paz na Europa e Kiev ouvir exigências russas impediriam os EUA de aquecer conflito

© Sputnik / Vitaly BelousovTorre Spasskaya, do Kremlin em Moscou, Rússia, foto publicada em 24 de março de 2022
Torre Spasskaya, do Kremlin em Moscou, Rússia, foto publicada em 24 de março de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 14.04.2022
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O porta-voz presidencial russo abordou o fortalecimento das fronteiras russas ocidentais e apontou como hostis as ações dos EUA, que incluem o apoio a Kiev e ataques cibernéticos à Rússia.
A vontade de promover a paz na Europa e de persuadir Kiev a cumprir as exigências de Moscou poderiam impedir os EUA de aquecer o conflito na Ucrânia, afirmou na quinta-feira (14) Dmitry Peskov, porta-voz do presidente da Rússia.
A liderança russa discutirá igualmente a possibilidade de reforçar as fronteiras ocidentais em meio à expansão da OTAN, depois que o Ministério da Defesa da Rússia dê as respetivas recomendações, respondeu Peskov a perguntas de jornalistas sobre a colocação de armas nucleares no Báltico.

"Não posso dizer nada sobre essa questão [...] Só depois de ser criado um plano de fortalecimento e reforço das nossas fronteiras ocidentais, ele realmente conterá toda uma lista de medidas, de todos os passos necessários, que serão tomados, e isso será considerado em uma reunião separada com o presidente, como falou disso o próprio [Vladimir] Putin", disse Peskov, notando que o tema do reforço das fronteiras ocidentais já foi levantado diversas vezes.

"O principal, lembremos, é que há uma instrução do presidente para o Ministério da Defesa dar sugestões sobre o fortalecimento do nosso flanco ocidental em meio ao aumento do potencial militar da OTAN junto de nossas fronteiras ocidentais, para a OTAN isso é a frente oriental", sublinhou ele. Quanto à questão de colocar armas nucleares nessas áreas, o porta-voz presidencial sugeriu esperar pelas recomendações do Ministério da Defesa.
Sergei Shoigu, ministro da Defesa da Rússia, como explicou, ainda não entregou esse plano, por precisar de tempo.
"Não, é necessário tempo para isso, afinal de contas é um empreendimento sério [...] Na verdade, essa instrução foi dada publicamente pelo presidente para que fossem realizados preparativos e que depois fosse discutido em uma reunião separada", detalhou.
Dmitry Medvedev, vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, durante reunião em 7 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 14.04.2022
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Também vem atividade nociva desde os EUA na área cibernética, apontou o porta-voz presidencial da Rússia.
Joe Biden, presidente dos EUA, anunciou a prorrogação do estado de emergência introduzido há um ano em meio a "certas ações nocivas" do governo russo.
"Basicamente, do território dos EUA, sabe-se bem, vêm atividades nocivas na área cibernética, e, claro, estamos constantemente tomando medidas de defesa em todas as áreas relevantes contra tais ataques. Eles, basicamente, vêm constantemente de lá, incluindo do território dos EUA", comentou Dmitry Peskov sobre a sugestão de jornalistas de responder na mesma moeda anunciando também o estado de emergência devido a ações nocivas norte-americanas.
Já sobre um encontro entre os presidentes da Rússia e da Ucrânia, Vladimir Putin não o rejeitou, mas falta preparar as bases para ele, visto ainda não haver texto para um documento, destacou o porta-voz presidencial russo.
"Por enquanto não há quaisquer novidades concretas sobre o encontro. Dissemos que por princípio o presidente nunca se recusou a realizar tal reunião, mas é necessário preparar as respectivas condições para ela, ou seja, o texto do documento. Por enquanto não há nada que possamos revelar a vocês", frisou Peskov.
Em relação às negociações em si, ele sugeriu Belarus como um lugar para continuá-las.
"Do nosso ponto de vista Belarus, claro, seria um lugar excelente para realizar negociações, mas sabem, para isso ainda é necessário o ponto de vista do lado ucraniano", segundo o porta-voz do Kremlin, que acrescentou que por enquanto não há propostas sobre encontros presenciais.
Como referiu Maria Zakharova, representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, as negociações bilaterais sobre o conflito seguem on-line.
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