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Tóquio pede desculpas aos neonazistas do Azov e os remove da lista de terroristas

© TwitterEvento em homenagem ao primeiro aniversário de formação do regimento "Azov" em Kharkiv
Evento em homenagem ao primeiro aniversário de formação do regimento Azov em Kharkiv - Sputnik Brasil, 1920, 09.04.2022
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O Regimento Azov, que usa insígnias no estilo suástica, é acusado pelo governo da Rússia de ser cúmplice de crimes cometidos em Donbass, na Ucrânia.
A Agência de Inteligência de Segurança Pública do Japão (PSIA, na sigla em inglês) excluiu, neste sábado (9), o Regimento Azov da sua lista de grupos que praticam terrorismo.
"Recentemente, houve casos em que informações essencialmente falsas foram divulgadas, alegando que reconhecemos o 'Batalhão Azov' como uma organização neonazista. Lamentamos a ocorrência de tais incidentes”, afirmou o site PSIA.

"A PSIA não reconhece o Batalhão Azov como uma organização neonazista", acrescentou a entidade.

Para a agência japonesa encarregada de avaliar a segurança interna e as ameaças de espionagem à segurança nacional, não "há justificativa para reprimir as atividades de uma organização".
O Regimento Azov é uma unidade abertamente neonazista que opera dentro do Exército da Ucrânia, segundo informações confirmadas por Vladimir Zelensky em entrevista à Fox News. O batalhão é notório por crimes de guerra, incluindo assassinato, tortura e saques em massa.
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O Congresso dos EUA proibiu formalmente o financiamento ao "grupo neonazista Azov" em 2017. O regimento usa faixas com símbolos no estilo da suástica, incluindo a insígnia wolfsangel associada à SS nazista.
Desde 2014, quando o governo da Ucrânia foi derrubado por um golpe, os combatentes Azov participam da operação militar de Kiev na área de Donbass, visando os cidadãos predominantemente de língua russa das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk.
Na Rússia, foi aberto um processo criminal contra os combatentes do batalhão sob os artigos "sequestro", "tortura" e "uso de meios e métodos de guerra proibidos".
Atualmente, os remanescentes do Regimento Azov estão bloqueados em Mariupol, onde a operação conjunta entre os militares russos e as forças de Donetsk está em andamento para libertar a cidade.
Os militares ucranianos e as unidades neonazistas Azov montaram defesas dentro da cidade, usando civis como reféns e prédios como estruturas para esconder armamentos de guerra.
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