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Rússia: descaso com artigo comprovando vídeo de atrocidades ucranianas mostra parcialidade dos EUA

© SputnikMilitares da Rússia verificam radiação na central nuclear de Zaporozhie, foto publicada em 5 de abril de 2022
Militares da Rússia verificam radiação na central nuclear de Zaporozhie, foto publicada em 5 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 07.04.2022
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Anatoly Antonov, embaixador da Rússia nos EUA, citou uma publicação do jornal The New York Times que validou a morte de prisioneiros de guerra russos às mãos das forças ucranianas.
A falta de publicidade nos EUA do artigo de quarta-feira (6) do jornal The New York Times (NYT) comprovando a veracidade do vídeo do assassinato de prisioneiros de guerra russos por forças ucranianas fala do viés de Washington sobre o conflito na Ucrânia, segundo Anatoly Antonov, embaixador da Rússia nos EUA.
"Prestamos atenção ao artigo do The New York Times de 6 de abril confirmando a autenticidade do material de vídeo no qual militantes ucranianos matam prisioneiros de guerra russos a sangue frio", disse o diplomata na quinta-feira (7).
"A reação indiferente das autoridades americanas, que citaram a falta de confirmação da veracidade do vídeo, é reveladora. [...] Essa abordagem demonstra a atitude tendenciosa de Washington em relação ao conflito na Ucrânia", apontou o embaixador.
De acordo com Antonov, a falta de ampla publicidade nos EUA da publicação do NYT é intrigante.
Presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky entre soldados ucranianos na cidade de Bucha, 4 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 06.04.2022
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Segundo o governo russo, a operação militar especial contra Kiev, lançada em 24 de fevereiro, tem como objetivo a proteção das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk do "genocídio" perpetrado por Kiev contra a população russófona local, e também evitar que a Ucrânia se torne uma ameaça para a Rússia.
Desde o início, os EUA e seus aliados, principalmente da OTAN, têm condenado veementemente a operação e impondo severas sanções econômicas contra Moscou, incluindo as reservas internacionais russas. Além disso, esses países seguem enviando bilhões em ajuda militar à Ucrânia.
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