EUA revogam status comercial de Rússia e Belarus proibindo importação de petróleo de Moscou

O presidente dos EUA, Joe Biden, apoiou o Congresso norte-americano e vai revogar as relações comerciais com a Rússia e Belarus, proibindo as importações de petróleo russo, disse a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, nesta quinta-feira (7).

O presidente dos EUA, Joe Biden, vai assinar ainda hoje (7), uma medida que revoga as relações comerciais normais com Rússia e Belarus, de acordo com a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki.

"Isto [a revogação do status comercial de Rússia e Belarus] é algo que o presidente apoia, pediu e certamente planeja assinar", disse Psaki durante uma coletiva de imprensa.

Com origem na Câmara, os dois projetos de lei foram aprovados por unanimidade no Senado e agora, aguardam pela assinatura do mandatário. Biden, que já havia tomado medidas executivas para proibir as importações do petróleo, gás natural liquefeito (GNL) e carvão da Rússia para os Estados Unidos, agora vai transformar em lei os seus esforços para isolar a economia do país.

Parte do pacote de sanções norte-americanas contra Moscou, o projeto de lei que pretende proibir as importações russas aos Estados Unidos abre caminho para Biden decretar tarifas mais altas sobre várias importações, como certos produtos de aço e alumínio, e também asseguram que Belarus receba tarifas menos atrativas.

Cibersegurança ameaçada

Nesta quinta-feira (7), o Departamento de Estado dos Estados Unidos confirmou ter suspendido o canal de comunicação com a Rússia sobre cibersegurança, revelou um porta-voz à Sputnik.

O canal de comunicação era fruto da cooperação entre EUA e Rússia e tinha por objetivo a busca por agentes criminosos de ransomware em meio à operação especial militar de Moscou na Ucrânia.

De acordo com o porta-voz o governo russo está envolvido em um conflito brutal e injustificado na Ucrânia, por essa razão "nosso canal sobre agentes criminosos de ransomware não está ativo", contou.

A Casa Branca notificou a Rússia nesta quinta-feira de que estava fechando unilateralmente o canal de comunicação, disse o vice-secretário do Conselho de Segurança russo, Oleg Khramov, em entrevista à Rossiyskaya Gazeta.