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Assembleia Geral da ONU suspende Rússia do Conselho de Direitos Humanos

© AP Photo / John MinchilloAssembleia Geral da ONU aprova resolução que suspende a Rússia do Conselho de Direitos Humanos, na sede das Nações Unidas, 7 de abril de 2022
Assembleia Geral da ONU aprova resolução que suspende a Rússia do Conselho de Direitos Humanos, na sede das Nações Unidas, 7 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 07.04.2022
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Nesta quinta-feira (7), a Assembleia Geral das Nações Unidas votou pela suspensão da Rússia do Conselho de Direitos Humanos, com sede em Genebra, por iniciativa liderada pelos EUA. Ao todo, foram 93 votos a favor, 24 contra e 58 países se abstiveram.
Nesta quinta-feira (7), a Assembleia Geral da ONU (AGNU) aprovou uma resolução que suspende a Rússia do Conselho de Direitos Humanos. A votação reuniu 93 países favoráveis, 24 contra, incluindo Belarus, Cuba e China, e 58 abstenções, dentre os quais estão Brasil, Índia e Arábia Saudita.
Dentre os países que rejeitaram a resolução da AGNU, em particular China, Cuba e Irã, disseram se opor à politização dos direitos humanos.
"A China defende os direitos humanos [...] Mas nos opomos à politização dos direitos humanos", disse um representante chinês antes da votação.
O representante chinês acrescentou ainda que "um movimento tão apressado vai agravar a divisão na ONU, como adicionar combustível ao fogo".
Os EUA e aliados iniciaram este movimento conectando a autoria das supostas atrocidades na cidade ucraniana de Bucha a Moscou, que chamou a situação de "provocação encenada". Imagens que supostamente mostram os corpos de civis mortos em Bucha surgiram alguns dias depois que as tropas russas deixaram a área, ocupada por forças ucranianas após as negociações de paz em Istambul.
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'Decisão politicamente motivada', diz Moscou

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmou que a decisão de suspensão do Conselho de Direitos humanos é ilegal e politicamente motivada e que, portanto, pretende retirar sua adesão do Conselho ainda hoje (7), argumentando que o mesmo tem sido monopolizado por um grupo de países que o tem explorado para seus próprios interesses.
Segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, Moscou disse lamentar a decisão sobre suspensão da Rússia e que o país continuará a defender seus interesses e explicar sua posição.
Em 24 de fevereiro, a Rússia lançou uma operação especial militar na Ucrânia depois que as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk pediram ajuda para se defender de ataques ucranianos. O Ministério da Defesa russo afirmou que a operação tinha como alvo apenas a infraestrutura militar de Kiev, mas apontou que as forças ucranianas estavam usando métodos terroristas típicos, fazendo civis de escudos humanos e posicionando sistemas de armas em áreas civis.
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