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Nações da OTAN e da Ásia respondem ao 'desafio à segurança' da China

© FRANCOIS WALSCHAERTSO secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, fala durante uma coletiva de imprensa para apresentar a próxima reunião dos Ministros das Relações Exteriores do Conselho do Atlântico Norte (NAC, na sigla em inglês), na sede da OTAN em Bruxelas, 5 de abril de 2022
O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, fala durante uma coletiva de imprensa para apresentar a próxima reunião dos Ministros das Relações Exteriores do Conselho do Atlântico Norte (NAC, na sigla em inglês), na sede da OTAN em Bruxelas, 5 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 05.04.2022
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De acordo com o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Jens Stoltenberg, a China representa um "desafio sistêmico à segurança".
A OTAN planeja aprofundar sua cooperação com parceiros na Ásia como resposta a um crescente "desafio de segurança" vindo da China, que se recusa a condenar a operação especial militar da Rússia na Ucrânia, disse o secretário-geral da aliança, Jens Stoltenberg, durante entrevista coletiva nesta terça-feira (5).
Stoltenberg anunciou que o bloco vai receber ministros das Relações Exteriores dos Estados-membros, bem como da Finlândia, Suécia, Geórgia e da União Europeia (UE). No entanto, ele também observou que os parceiros da Ásia-Pacífico da OTAN, como Austrália, Nova Zelândia, Japão e Coréia do Sul, também foram convidados, afirmando que a atual crise de segurança tem "implicações globais".
Os ministros vão discutir novos conceitos estratégicos para explicar o conflito na Ucrânia, mas também vão abordar pela primeira vez a questão da "crescente influência e políticas coercitivas da China no cenário global que representam um desafio sistêmico à nossa segurança e às nossas democracias".

"Vemos que a China não está disposta a condenar a agressão da Rússia e se juntou a Moscou para questionar o direito das nações de escolher seu próprio caminho", disse Stoltenberg.

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Ele expressou esperança de que a OTAN seja capaz de aprofundar sua cooperação com seus parceiros da Ásia-Pacífico em áreas como "controle de armas, tecnologia híbrida e cibernética".
Desde o início da operação especial militar da Rússia na Ucrânia, Pequim evitou tomar uma posição particular sobre o assunto, pedindo uma solução pacífica para o conflito, mas recusando-se a condenar as ações de Moscou ou aderir às amplas sanções econômicas impostas à Rússia por países como os EUA, Canadá, Reino Unido, UE, Japão, Austrália e outras nações.
Nas últimas semanas, os EUA têm pressionado cada vez mais a China a "escolher um lado", com Joe Biden alertando Pequim sobre possíveis "consequências" e "custos" caso a China opte por apoiar a Rússia, quer seja militarmente, quer seja ajudando a contornar as sanções internacionais.
Com o objetivo de encerrar o conflito, ainda no mês de março, a Rússia exigiu que a Ucrânia se declare oficialmente um país neutro que nunca venha a se juntar ao bloco militar da OTAN.
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