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Embaixador russo aponta incoerências na ONU em imagens de cadáveres em Bucha: 'Montagens'

© REUTERS / CARLO ALLEGRIO embaixador da Rússia na ONU, Vasily Nebenzya, fala na reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre ameaças à paz e segurança internacionais, na cidade de Nova York, EUA, 7 de março de 2022.
O embaixador da Rússia na ONU, Vasily Nebenzya, fala na reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre ameaças à paz e segurança internacionais, na cidade de Nova York, EUA, 7 de março de 2022. - Sputnik Brasil, 1920, 05.04.2022
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O embaixador russo na Organização das Nações Unidas (ONU), Vasily Nebenzya, apontou, em sessão na organização nesta terça-feira (5), inconsistências nas fotos e vídeos feitos na cidade ucraniana de Bucha. Ele chamou a atenção para a ausência de cadáveres nas ruas após a retirada das tropas russas.
Ele acrescentou que vídeos de radicais ucranianos andando pelas ruas de Bucha e convocando para atirar nos que usam braçadeiras brancas — "ou seja, civis" — foram salvos e registrados nas redes sociais.

Vocês viram os corpos, ouviram as histórias. Mas vocês só viram o que eles quiseram lhes mostrar. Vocês não podem deixar de ver as inconsistências gritantes na versão dos eventos promovida pela mídia ucraniana e ocidental. Não havia corpos na cidade imediatamente após a retirada das tropas russas, como evidenciado por vários vídeos ao mesmo tempo", disse Nebenzya.

As tropas russas deixaram Bucha na última quarta-feira (30), um dia após a rodada de negociações entre Moscou e Kiev na Turquia.
No domingo (3), autoridades ucranianas e os meios de comunicação internacionais veicularam diversas imagens de cadáveres de supostos civis — muitos deles algemados — espalhados pelas ruas de Bucha, na parte noroeste da região metropolitana de Kiev.
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O local estava sob controle das tropas russas durante o cerco a Kiev, que foi desfeito no dia 30 de março.
A procuradora-geral da Ucrânia, Irina Venediktova, disse ontem (4) que as autoridades supostamente contabilizaram 410 corpos de civis assassinados na periferia de Kiev.
Entretanto o Ministério da Defesa da Rússia qualificou as fotos e os vídeos publicados como "montagens" e assegurou que, durante a estadia das tropas russas na região, "nenhum civil local sofreu qualquer tipo de agressão".
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O ministério russo, por sua vez, indicou que "os subúrbios da região, incluindo bairros residenciais, foram bombardeados nas últimas 24 horas por militares ucranianos com artilharia de grosso calibre, tanques e sistemas de foguetes de lançamentos múltiplos".
Aleksandr Bastrykin, chefe do Comitê de Investigação da Rússia (principal autoridade investigativa do país), ordenou que as fotos e vídeos divulgados pelo governo ucraniano dos acontecimentos em Bucha sejam esquadrinhados e periciados.
Ele também indicou que, "segundo informações disponíveis", o material foi divulgado para "desvirtuar a imagem dos militares russos".
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O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, classificou a suposta matança de civis em Bucha como "montagem" que coloca em risco as tratativas de paz e de segurança internacional.
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