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Embaixador chinês na ONU: é preciso checar os fatos em Bucha antes de tecer 'acusações infundadas'

© AP Photo / Bebeto MatthewsEmbaixador da China na Organização das Nações Unidas (ONU), Zhang Jun, em sessão no Conselho de Segurança da organização no dia 25 de março de 2022.
Embaixador da China na Organização das Nações Unidas (ONU), Zhang Jun, em sessão no Conselho de Segurança da organização no dia 25 de março de 2022. - Sputnik Brasil, 1920, 05.04.2022
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Todas as alegações de crimes de guerra e outros abusos de direitos humanos na Ucrânia devem ser verificadas de maneira factual antes de conclusões serem tiradas e acusações serem feitas, disse o embaixador da China na Organização das Nações Unidas (ONU), Zhang Jun, em sessão na organização nesta terça-feira (5).
O posicionamento do país em Nova York é um respaldo à posição de neutralidade sobre a operação militar especial da Rússia na Ucrânia, desencadeada em 24 de fevereiro.
Na última sexta-feira (1º), um oficial admitiu que a China atua como mediadora nas negociações entre Rússia e Ucrânia, mas que esse papel não deve ser superestimado.

"As reportagens e as imagens de mortes de civis em Bucha são muito perturbadoras. As causas específicas e as circunstâncias relevantes do incidente devem ser estabelecidas e verificadas. Todas e quaisquer acusações devem ser baseadas em fatos antes que conclusões sejam esboçadas. Todas as partes devem exercitar os limites e evitar acusações infundadas", ponderou o diplomata chinês durante encontro do Conselho de Segurança da ONU hoje (5).

Imagens que supostamente mostram corpos de civis mortos nas ruas da cidade de Bucha surgiram vários dias após a saída das forças russas da área e a entrada das forças ucranianas.
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Durante a mesma reunião do Conselho de Segurança, o embaixador russo na ONU, Vasily Nebenzya, contestou as alegações das delegações ucraniana e ocidentais sobre as forças russas cometerem atrocidades em Bucha, afirmando que as forças e os radicais ucranianos são responsáveis ​​por abusos de civis e prisioneiros de guerra, bem como violações de direitos humanos e de acordos humanitários.
Vocês viram os corpos, ouviram as histórias. Mas vocês só viram o que eles quiseram lhes mostrar. Vocês não podem deixar de ver as inconsistências gritantes na versão dos eventos promovida pela mídia ucraniana e ocidental. Não havia corpos na cidade imediatamente após a retirada das tropas russas, como evidenciado por vários vídeos ao mesmo tempo", disse Nebenzya.
A Rússia lançou a operação especial na Ucrânia para "desmilitarizar" e "desnazificar" o país depois que as repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) pediram ajuda para defendê-las de ataques de tropas ucranianas.
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