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Japão aumenta sanções contra Coreia do Norte e anuncia punições a empresas russas

© AFP 2023 / KCNA O líder norte-coreano Kim Jong-un caminha perto de um míssil balístico intercontinental
O líder norte-coreano Kim Jong-un caminha perto de um míssil balístico intercontinental - Sputnik Brasil, 1920, 01.04.2022
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O anúncio foi feito após recente teste do exército norte-coreano com um míssil balístico intercontinental. Tóquio informou que vai congelar bens de seis norte-coreanos e três russos.
O Japão se considera diretamente ameaçado pela Coreia do Norte e por isso, de acordo com reportagem do South China Morning Post (SCMP), anunciou nesta sexta-feira (1º) sanções adicionais a Pyongyang e também a empresas russas.
No total, o governo japonês informou que vão ser bloqueados os bens de quatro empresas com base na Rússia e nove indivíduos, sendo seis deles norte-coreanos e três cidadãos russos. Eles são acusados de participar no desenvolvimento do programa nuclear e de mísseis da Coreia do Norte.
Durante sessão no plenário da Câmara, o primeiro-ministro, Fumio Kishida, afirmou que o governo seguirá "fazendo de tudo para juntar informações e monitorar a situação enquanto garante a paz e a segurança de seu país".
Lançamento do míssil balístico intercontinental norte-coreano Hwasong-15 - Sputnik Brasil, 1920, 01.04.2022
Coreia do Norte pode estar se preparando para conduzir testes de mísseis nucleares, informa mídia
O secretário-chefe do gabinete japonês, Hirokazu Matsuno, disse que as sanções são uma maneira de o Japão conseguir resolver diversos problemas com o governo norte-coreano, incluindo os programas nucleares e de mísseis, além da abdução de funcionários do governo japonês nas décadas de 1970 e 1980.

"O Japão pede que a Coreia do Norte tome ações concretas para resolver estes problemas", disse Hirokazu em uma coletiva de imprensa.

Segundo o SCMP, o sequestro de funcionários do governo japonês pela Coreia do Norte segue sendo um dos maiores entraves nas relações diplomáticas entre os dois países. Dos 17 sequestrados citados pelo Japão, apenas cinco foram repatriados em 2002. Pyongyang nega que os outros 12 estariam no país.
Uma das obrigações dos sequestrados era ensinar o idioma japonês para espiões norte-coreanos. Somente em 2002 o líder da Coreia, na época Kim Jong-il, reconheceu que de fato tinha acontecido a abdução de cidadãos japoneses.
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