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EUA vão liberar 1 milhão de barris de petróleo por dia de suas reservas nos próximos 6 meses

© Foto / Departamento de Energia dos EUATanques de armazenamento da Reserva Estratégica de Petróleo dos EUA no Terminal Sunoco, perto de Nederland, Texas
Tanques de armazenamento da Reserva Estratégica de Petróleo dos EUA no Terminal Sunoco, perto de Nederland, Texas - Sputnik Brasil, 1920, 31.03.2022
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No início de março, o governo Biden anunciou um boicote total aos produtos petrolíferos da Rússia, um dos maiores exportadores mundiais, em retaliação à operação especial da Rússia na Ucrânia.
A Casa Branca anunciou nesta quinta-feira (31) que começaria a liberar um milhão de barris de petróleo por dia de sua reserva estratégica de petróleo, a maior liberação desse tipo na história dos EUA. Durante os próximos seis meses, Washington espera colocar no mercado cerca de 182 milhões de barris.
A capacidade da reserva norte-americana é de 727 milhões de barris espalhados em instalações de armazenamento em todo o país, de acordo com o Departamento de Energia.
A Casa Branca afirmou que o objetivo desta medida histórica é reduzir os preços do gás, observando que vai levar meses para que a produção adicional de petróleo nos EUA recupere sua capacidade integral. Um alto funcionário do governo disse a repórteres que os EUA devem reabastecer a reserva quando os preços do petróleo estiverem mais baixos.
A decisão ocorre no momento em que os preços do petróleo nos mercados internacionais permanecem em níveis elevados, com o petróleo cru Brent sendo negociado a US$ 108,6 (cerca de R$ 516) por barril na quinta-feira (31). Nos EUA, os preços da gasolina também dispararam, com média de US$ 4,26 (aproximadamente R$ 20) por galão nos Estados Unidos na quinta-feira (30), de acordo com a Associação Automobilística Americana (AAA).
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Em 8 de março, o presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou que os EUA boicotariam o petróleo russo em resposta ao lançamento de uma operação especial militar para a "desmilitarização" da Ucrânia. Os preços do petróleo já haviam subido acentuadamente em antecipação à operação, à interrupção que causaria às exportações russas de gás e à retaliação ameaçada pelo Ocidente caso a operação fosse adiante.
Biden classificou os aumentos de preços como "Putin's Price Hike" (aumento de preços de Putin), embora uma pesquisa da Quinnipiac, divulgada na semana passada, tenha revelado que 41% dos norte-americanos pesquisados consideravam Biden responsável pelo aumento dos preços, com 24% deles responsabilizando as sanções contra a Rússia e outros 24% as empresas petrolíferas.
Os EUA já liberaram uma quantidade considerável de petróleo de sua reserva nos últimos meses em resposta ao aumento dos preços da gasolina, que ajudaram a elevar a inflação para seu nível mais alto em 40 anos. Após anunciar o boicote, Biden determinou a liberação maciça de 30 milhões de barris de petróleo da reserva norte-americana.
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