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Estudo revela que região da Via Láctea é 2 bilhões de anos mais antiga do que se estimava (FOTO)

© Foto / NASA; ESA; Z. Levay e R. van der Marel, STScI; T. Hallas; e A. MellingerIlustração da colisão entre a Via Láctea e Andrômeda
Ilustração da colisão entre a Via Láctea e Andrômeda - Sputnik Brasil, 1920, 26.03.2022
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Uma parte da nossa galáxia, a Via Láctea, é muito mais antiga do que se pensava, tendo sido formada 800 milhões de anos logo após o Big Bang, aponta uma nova pesquisa.
Os astrônomos descobriram que o "disco grosso" da Via Láctea começou a se formar há 13 bilhões de anos – cerca de dois bilhões de anos mais cedo do que era anteriormente estimado. Antes, pensava-se que toda a nossa galáxia tinha 11 bilhões de anos.
O disco espiral da nossa galáxia pode ser dividido em dois: o disco interno fino de estrelas mais jovens, às quais pertence o nosso Sol, e um disco grosso que inclui as estrelas um tanto mais velhas, que se estendem mais para fora do plano espiral galáctico, avança Daily Mail.
Resultados surpreendentes vieram de um estudo de Maosheng Xiang e Hans-Walter Rix, do Instituto Max Planck para Astronomia na Alemanha.
Usando dados do observatório Gaia da Agência Espacial Europeia (ESA), os pesquisadores foram capazes de construir uma linha do tempo da formação da Via Láctea.
Os astrônomos usaram o brilho e os dados de posicionamento de quase 250.000 estrelas, combinando as informações com suas composições químicas para descobrir a idade destes corpos celestes.
Usando dados do observatório Gaia da ESA, os astrônomos descobriram que uma parte da Via Láctea, conhecida como o disco grosso, é muito mais antiga do que se pensava.
Os dados do estudo revelaram que a maior parte da formação estelar na história da Via Láctea ocorreu em duas etapas distintas. A primeira etapa, associada com o disco grosso, começou 800 milhões de anos após o Big Bang, cerca de 13 bilhões de anos atrás, mas acelerou dois bilhões de anos mais tarde, quando a Via Láctea colidiu com outra galáxia que os astrônomos chamam Gaia-Encélado, segundo comunicado da ESA.
Em estrelas subgigantes, a energia parou de ser gerada no núcleo da estrela e se moveu para uma camada em redor do núcleo, fazendo com que a estrela se transforme em uma gigante vermelha.
O primeiro catálogo possuidor de mais de um bilhão de estrelas da Via Láctea - Sputnik Brasil, 1920, 20.02.2022
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Uma vez que a fase subgigante é um período evolutivo relativamente breve na vida de uma estrela, isso permite determinar sua idade com grande precisão, explicam os astrônomos.
O Universo nasceu praticamente só com hidrogênio e hélio, enquanto os outros elementos químicos, conhecidos coletivamente como metais para os astrônomos, têm origem no interior das estrelas.
Combinados, o brilho e o teor de metais permitem aos astrônomos determinar a idade da estrela em modelos computacionais.
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