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Operação russa na Ucrânia frustrou planos ucranianos de começar ofensiva em Donbass, diz Defesa

© SputnikSoldado das Forças Armadas da Rússia ao lado do sistema de mísseis Pantsir-S1
Soldado das Forças Armadas da Rússia ao lado do sistema de mísseis Pantsir-S1 - Sputnik Brasil, 1920, 25.03.2022
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Segundo informou o Ministério da Defesa russo durante briefing de hoje, sexta-feira (25), a operação militar especial russa segue em plena conformidade com o plano programado.
O MD russo declarou ter interceptado as criptografias contendo uma ordem secreta de janeiro do chefe da Guarda Nacional da Ucrânia com o planejamento para começar uma ofensiva de grande escala em Donbass, território não controlado por Kiev.
O representante da pasta ressaltou que a "prioridade incondicional" das Forças Armadas da Rússia é não causar vítimas entre a população civil. Através dos ataques seletivos de alta precisão são destruídos exclusivamente os alvos da infraestrutura militar, equipamento e armazéns de munições ucranianos.
De acordo com os dados do Exército russo, Kiev realizou em fevereiro um grande treinamento de artilharia na região de Donbass às vésperas do ataque de um agrupamento de combate, que acabou sendo frustrado pelas forças russas.
"Já a partir de fevereiro de 2022, as tropas ucranianas aumentaram e muito os bombardeios de artilharia contra Donbass usando armamentos de grande calibre proibidos", constatou o major-general Igor Konashenkov.
A operação militar iniciada em 24 de fevereiro por ordem do presidente Vladimir Putin salvou dezenas de milhares, senão centenas, de civis de Donbass, que "nos últimos oito anos foram fuzilados sistematicamente pelo regime de Kiev".
Foram destruídos praticamente a Força Aérea e o sistema de defesa antiaérea da Ucrânia. Além do mais, a Marinha ucraniana já não existe, segundo o ministério russo. Todas as 24 unidades das Forças Terrestres ucranianas existentes antes do início da operação tiveram perdas consideráveis. O representante acrescentou que a Ucrânia esgotou todas as suas reservas organizadas.
Além disso, foi praticamente interrompido o fornecimento de mísseis, munições, combustível e alimentação para as forças ucranianas.
Até hoje (25), 1.351 militares russos morreram e 3.825 sofreram ferimentos na operação, revelou a Defesa russa. Enquanto isso, o Estado-Maior russo informou que o Exército ucraniano perdeu 14 mil soldados e mais 16 mil ficaram feridos desde o início da operação russa.
Ainda de acordo com o Estado-Maior da Rússia, havia duas direções para a operação: se limitar às regiões de Donetsk e Lugansk ou agir em todo o território da Ucrânia, incluindo a desmilitarização e desnazificação.
O desenvolvimento da operação demonstrou que a decisão de realizá-la em todo o território ucraniano foi certa, ressaltou o Estado-Maior russo. As Forças Armadas russas bloquearam Kiev, Carcóvia, Chernigov, Sumy e Nikolaev e controlam a região de Kherson e grande parte da região de Zaporozhie. A presença das forças russas nessas regiões "contém as forças de Kiev e não permite reforçar o agrupamento em Donbass agora e no futuro", segundo os oficiais.
Segundo os dados do Estado-Maior, no território ucraniano agem 6.595 mercenários estrangeiros e terroristas de 62 países, que "vão ser eliminados sem piedade".
"Nossas forças vão se concentrar no principal objetivo: libertação completa de Donbass."
A Milícia Popular da República de Lugansk já libertou 93% de seu território, enquanto a República de Donetsk – 53%, de acordo com dados do lado russo.
"Consideramos um grande erro as entregas de armas a Kiev pelo Ocidente: isso prolonga o conflito e aumenta o número de vítimas, mas não afetará o resultado final", diz o MD russo.
O verdadeiro objetivo das entregas de armamento para Kiev é "envolvê-la em um conflito duradouro 'até o último ucraniano'", e as Forças Armadas russas reagirão imediata e consistentemente às tentativas de fechar o espaço aéreo da Ucrânia.
O ministério sublinhou mais uma vez que as forças militares da Rússia não atacam alvos de infraestrutura civil no terreno ucraniano, isso se aplica inclusive à destruição de pontes. As 127 pontes destruídas nos campos de combate foram explodidas pelos nacionalistas ucranianos a fim de conter a ofensiva da Rússia.
Conforme a entidade, é justamente a entrega de armas "incontrolada" aos civis pelo regime de Kiev a causadora do banditismo e das mortes de civis. No futuro, a situação com banditismo no país vai apenas piorar, acrescentou.
Desde o início da operação russa, 420 mil pessoas foram evacuadas da Ucrânia para a Rússia e as forças russas cumpriram estritamente o regime de cessar-fogo ao longo de todas as rotas humanitárias. O Exército ucraniano, por sua vez, segundo afirma o ministério russo, continua alvejando os comboios humanitários: nesta semana, foram registrados 17 bombardeios realizados pelo lado ucraniano contra os evacuados.
Quanto aos capturados, os soldados ucranianos encontram-se em condições decentes. O lado russo segue as normas do direito humanitário internacional. Enquanto isso, conforme o MD russo, as autoridades ucranianas violam seriamente as normas contidas nas Convenções de Genebra sobre o tratamento com os capturados.
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