https://sputniknewsbr.com.br/20220324/china-anuncia-expansao-de-seu-programa-de-energia-nuclear-21953367.html
China anuncia expansão de seu programa de energia nuclear
China anuncia expansão de seu programa de energia nuclear
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Para fugir da crise no mundo, a China planeja construir mais usinas nucleares e garantir sua segurança energética. 24.03.2022, Sputnik Brasil
2022-03-24T00:28-0300
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2022-03-25T18:00-0300
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A China pretende expandir o seu programa de energia atômica e desenvolver mais projetos de reatores avançados e pesquisa em fusão nuclear.As autoridades de energia do país disseram nesta quarta-feira (23) que a China "manterá um ritmo de construção constante e garantirá que os novos projetos de energia costeira sejam seguros".O país pretende ter 70 gigawatts (GW) de capacidade nuclear instalada até 2025, acima dos 51 GW registrados no fim de 2020, escreve o South China Morning Post. Atualmente a China tem 50 reatores nucleares e é o terceiro com mais câmaras, atrás de EUA e França.De acordo com o plano, dois reatores de terceira geração localizados em Shidaowan devem ser conectados à rede elétrica antes de 2025. Um segundo reator refrigerado a gás de alta temperatura, também em Shidaowan, está pronto para iniciar as operações.Em janeiro, a China disse ter feito um avanço na tecnologia, aumentando as esperanças de que um dia será capaz de construir reatores que imitem as reações de fusão que alimentam o Sol e produzem energia limpa.O anúncio ocorre em um momento no qual o mundo enfrenta uma escassez de energia, principalmente após as sanções ocidentais contra a Rússia em resposta à operação militar especial do país na Ucrânia. Com isso, o aumento nos preços do petróleo e do gás precipita uma crise global.O plano de soberania energética da China destaca a necessidade de segurança na cadeia de fornecimento elétrico e o papel da energia nuclear no processo de transição verde.As cidades de Haiyang, em Shandong, e Haiyan, em Zhejiang, já dispõem de aquecimento nuclear comercial, com a primeira fornecendo calor para cerca de 200 mil pessoas apenas no ano de 2020.
https://sputniknewsbr.com.br/20220103/sol-artificial-chines-mantem-temperatura-de-70-milhoes-de-c-por-tempo-recorde-20902865.html
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China anuncia expansão de seu programa de energia nuclear
00:28 24.03.2022 (atualizado: 18:00 25.03.2022) Para fugir da crise no mundo, a China planeja construir mais usinas nucleares e garantir sua segurança energética.
A China pretende expandir o seu programa de energia atômica e desenvolver mais projetos de reatores avançados e pesquisa em fusão nuclear.
As autoridades de energia do país disseram nesta quarta-feira (23) que a China "manterá um ritmo de construção constante e
garantirá que os novos projetos de
energia costeira sejam seguros".
O país pretende ter
70 gigawatts (GW) de capacidade nuclear
instalada até 2025, acima dos 51 GW registrados no fim de 2020,
escreve o South China Morning Post. Atualmente a China tem 50 reatores nucleares e é o terceiro com mais câmaras, atrás de EUA e França.
De acordo com o plano,
dois reatores de terceira geração localizados em Shidaowan devem ser conectados à rede elétrica antes de 2025. Um
segundo reator refrigerado a gás de alta temperatura, também em Shidaowan,
está pronto para iniciar as operações.
Em janeiro, a China disse ter feito um avanço na tecnologia, aumentando as esperanças de que um dia será capaz de construir reatores que imitem as reações de fusão que alimentam o Sol e produzem energia limpa.
O anúncio ocorre em um momento no qual o mundo enfrenta uma escassez de energia, principalmente após as sanções ocidentais contra a Rússia em resposta à operação militar especial do país na Ucrânia. Com isso, o aumento nos preços do petróleo e do gás precipita uma crise global.
O plano de soberania energética da China destaca a
necessidade de segurança na cadeia de fornecimento elétrico e o papel da
energia nuclear no processo de transição verde.
As cidades de Haiyang, em Shandong, e Haiyan, em Zhejiang, já dispõem de aquecimento nuclear comercial, com a primeira fornecendo calor para cerca de 200 mil pessoas apenas no ano de 2020.
