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Sonda Juno da NASA capta IMAGENS impressionantes das menores luas de Júpiter

CC BY 2.0 / NASA/JPL-Caltech/SwRI/MSSS/AndreaLuck / A missão Juno da NASA capturou essa visão do hemisfério sul de Júpiter durante o 39º sobrevoo da espaçonave no planeta, 12 de janeiro de 2022
A missão Juno da NASA capturou essa visão do hemisfério sul de Júpiter durante o 39º sobrevoo da espaçonave no planeta, 12 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 23.03.2022
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Encarregada de estudar o maior planeta do Sistema Solar, a sonda Juno, da NASA, tem observado Júpiter de perto e revelado informações impressionantes sobre o planeta.
Segundo divulgado na Science Alert, o planeta gasoso que tem 318 vezes a massa da Terra, possui, pelo menos 79 luas conhecidas, uma delas é ainda maior que Mercúrio.
Dentre as diretrizes de sua missão, Juno explora a relação entre algumas dessas luas e seu gigante planeta hospedeiro que costumeiramente ostenta uma atmosfera cheia de nuvens turbulentas e rodopiantes, com ciclones visíveis em seu hemisfério sul à luz do Sol.
Em seu último registro, Juno registrou à direita do planeta gigante, dois pontos relativamente pequenos que navegavam serenamente contra a escuridão. Estas são duas das quatro luas galileanas de Júpiter – o maior de seus satélites, descoberto por Galileu Galilei.
As duas luas retratadas são as menores dentre as quatro: Io, dona de um diâmetro equatorial de 3.643,2 quilômetros, e Europa, que possui um diâmetro equatorial de 3.121,6 quilômetros.
CC BY 2.0 / NASA/JPL-Caltech/SwRI/MSSS/AndreaLuck / A missão Juno da NASA capturou essa visão do hemisfério sul de Júpiter durante o 39º sobrevoo da espaçonave no planeta, 12 de janeiro de 2022
A missão Juno da NASA capturou essa visão do hemisfério sul de Júpiter durante o 39º sobrevoo da espaçonave no planeta, 12 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 23.03.2022
A missão Juno da NASA capturou essa visão do hemisfério sul de Júpiter durante o 39º sobrevoo da espaçonave no planeta, 12 de janeiro de 2022
Cada uma delas acaba sendo um objeto de estudo fascinante. Io, por exemplo, é um corpo vulcanicamente ativo. Estima-se, graças às tensões gravitacionais internas causadas pelas demais luas galileanas e o próprio planeta Júpiter, que a lua deve ter mais de 400 vulcões ativos em sua superfície.
A atividade vulcânica de Io produz auroras permanentes nos polos de Júpiter por conta do dióxido de enxofre expelido pelos vulcões de Io, que vazam de sua atmosfera até o planeta hospedeiro e ainda garantem à lua uma coloração amarelada.
Europa, no entanto, possui por baixo de sua concha pálida e gelada um oceano líquido interior. A esperança dos cientistas é encontrar condições para vida na lua, uma vez que, apesar de estar longe do Sol, ela também pode ser aquecida internamente pelo estresse gravitacional.
Na Terra, as aberturas nas fossas abissais superaquecidas são paraísos para teias alimentares que não dependem da fotossíntese, mas, sim, da quimiossíntese – que se aproveita de reações químicas para obtenção de alimentos.
© Foto / NASA/JPL/University of ArizonaImagem global da cor verdadeira de Io
Imagem global da cor verdadeira de Io - Sputnik Brasil, 1920, 23.03.2022
Imagem global da cor verdadeira de Io
Desta forma, astrobiólogos acreditam que, de todos os mundos do Sistema Solar, luas de gelo como Europa e a lua de Saturno, Enceladus, podem ser os lugares mais prováveis para se encontrar vida extraterrestre.
Juno fará sobrevoos perto desses dois mundos muito diferentes na esperança de determinar mais características fundamentais para compreender novos mistérios no Universo.
A lua Europa terá uma missão dedicada inteiramente a ela, em 2024, mas será visitada por Juno ainda este ano. Enquanto isso, Io deve receber maior atenção apenas no final de 2023 e início de 2024.
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