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Professor britânico é criticado pelo governo por indagar mídia ocidental sobre situação na Ucrânia
Professor britânico é criticado pelo governo por indagar mídia ocidental sobre situação na Ucrânia
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Tim Hayward, professor da Universidade de Edimburgo, está sendo fortemente criticado na mídia por compartilhar um artigo sugerindo que o bombardeio de um... 23.03.2022, Sputnik Brasil
2022-03-23T10:36-0300
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O ceticismo de Hayward já fez com que o secretário de Educação do Reino Unido, Nadhim Zahawi, prometesse uma "repressão severa" contra tais pensamentos errôneos. No domingo (20), Hayward compartilhou um artigo do Grayzone, um jornal de esquerda, citando testemunhas na cidade ucraniana de Mariupol. O artigo aponta que os combatentes ucranianos do Batalhão Azov – descritos até mesmo por veículos de comunicação ocidentais e legisladores como neonazistas – se escondiam atrás de civis em um teatro em Mariupol, antes de fazer explodir o edifício assim que as forças russas entraram na referida cidade ucraniana.Os mercenários do Batalhão Azov e jornalistas ligados à unidade extremista acusaram o Exército russo de atacar o edifício e pediram ao Ocidente para intervir.No entanto, não há qualquer vídeo que mostre o teatro sendo bombardeado e a Rússia nega atacar o prédio, afirmando que ele "nunca foi considerado um alvo de ataque". Hayward foi criticado por seus colegas por ter levantado a questão. O secretário de Educação, Nadhim Zahawi, disse que acadêmicos como Hayward já estavam sendo investigados e que suas universidades seriam contatadas. Em entrevista ao jornal Edinburgh Live, o professor da universidade escocesa afirmou que estava preocupado com as restrições à liberdade de expressão, e que considera importante ouvir ambos os pontos de vista em tempos de conflito. Anteriormente, o Ministério da Defesa russo disse que as acusações do governo de Kiev de que a Rússia teria realizado um ataque aéreo a um teatro em Mariupol, onde civis poderiam estar sendo mantidos reféns, não são verdadeiras. Segundo o órgão, as aeronaves russas não realizaram nenhum ataque em terra. De acordo com o Ministério da Defesa russo, a missão tem como alvo apenas a infraestrutura militar da Ucrânia.
https://sputniknewsbr.com.br/20220321/md-russo-kiev-ordenou-a-batalhoes-nacionalistas-que-se-disfarcassem-de-civis-para-deixar-mariupol-21915701.html
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Professor britânico é criticado pelo governo por indagar mídia ocidental sobre situação na Ucrânia
10:36 23.03.2022 (atualizado: 11:09 26.03.2022) Tim Hayward, professor da Universidade de Edimburgo, está sendo fortemente criticado na mídia por compartilhar um artigo sugerindo que o bombardeio de um teatro na cidade de Mariupol pode ter sido encenado por nacionalistas ucranianos.
O ceticismo de Hayward já fez com que o secretário de Educação do Reino Unido, Nadhim Zahawi, prometesse uma "repressão severa" contra tais pensamentos errôneos.
No domingo (20), Hayward compartilhou um
artigo do Grayzone, um jornal de esquerda, citando testemunhas na cidade ucraniana de Mariupol.
O artigo aponta que os
combatentes ucranianos do Batalhão Azov –
descritos até mesmo por
veículos de comunicação ocidentais e legisladores como neonazistas – se escondiam atrás de civis em um teatro em Mariupol, antes de fazer explodir o edifício assim que as forças russas entraram na referida cidade ucraniana.
Os
mercenários do Batalhão Azov e jornalistas ligados à unidade extremista acusaram o Exército russo de atacar o edifício e pediram ao Ocidente para intervir.
No entanto, não há qualquer vídeo que mostre o teatro sendo bombardeado e a Rússia nega atacar o prédio, afirmando que ele "nunca foi considerado um alvo de ataque".
Hayward foi criticado por seus colegas por ter levantado a questão. O secretário de Educação, Nadhim Zahawi, disse que acadêmicos como Hayward já estavam sendo investigados e que suas universidades seriam contatadas.
Em
entrevista ao jornal Edinburgh Live, o professor da universidade escocesa afirmou que estava
preocupado com as restrições à liberdade de expressão, e que considera importante ouvir ambos os pontos de vista em tempos de conflito.
Anteriormente, o Ministério da Defesa russo disse que as
acusações do governo de Kiev de que a Rússia teria realizado um ataque aéreo a um teatro em Mariupol, onde civis poderiam estar sendo mantidos reféns, não são verdadeiras.
Segundo o órgão, as aeronaves russas não realizaram nenhum ataque em terra. De acordo com o Ministério da Defesa russo, a missão tem como alvo apenas a
infraestrutura militar da Ucrânia.