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Embaixador russo nos EUA aponta negligência ocidental no envio de mercenários à Ucrânia

© REUTERS / Kai PfaffenbachMercenários estrangeiros do Reino Unido em estação ferroviária da cidade de Lvov, no oeste da Ucrânia
Mercenários estrangeiros do Reino Unido em estação ferroviária da cidade de Lvov, no oeste da Ucrânia - Sputnik Brasil, 1920, 22.03.2022
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O embaixador russo nos Estados Unidos criticou a postura Ocidental ante os perigos de fornecer armas e mercenários para a Ucrânia.
Embaixador da Rússia em Washington, Anatoly Antonov voltou a falar nesta terça-feira (22) sobre os perigos que o Ocidente negligencia ao enviar mercenários e armas para a Ucrânia.
"Bombar o regime de Kiev com armas e jogar mercenários estrangeiros em território ucraniano é irresponsável e extremamente perigoso. A militarização da Ucrânia ameaça diretamente a segurança europeia e global", disse o embaixador.
Para ele, o Ocidente "não percebe que os bandidos que vieram de todo o mundo para a Europa, tendo adquirido experiência de combate na Ucrânia, podem posteriormente aplicá-la em qualquer lugar, inclusive ao voltar para casa".
© Sputnik / Maksim Blinov / Acessar o banco de imagensAnatoly Antonov, embaixador russo nos EUA, após reunião com parlamentares em Moscou, Rússia, sobre atual estado das relações bilaterais
Anatoly Antonov, embaixador russo nos EUA, após reunião com parlamentares em Moscou, Rússia, sobre atual estado das relações bilaterais - Sputnik Brasil, 1920, 22.03.2022
Anatoly Antonov, embaixador russo nos EUA, após reunião com parlamentares em Moscou, Rússia, sobre atual estado das relações bilaterais
Segundo Antonov, a doação de armas também é um problema. "Elas são transferidas para a Ucrânia devido a uma interpretação arbitrária" das leis de controle de exportação pelas autoridades dos países ocidentais, comentou.
Em seguida, ele explicou que as licenças "são muitas vezes aprovadas em regime simplificado". Como resultado, "uma parte significativa desse arsenal acaba nas mãos de bandidos, nazistas, terroristas e criminosos".
O embaixador exortou os políticos norte-americanos, que tomam decisões sobre o fornecimento de sistemas militares a Kiev, "para se livrarem das ilusões e da complacência", criticando também a sanha por contratos da indústria bélica norte-americana.
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