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Premiê da Bulgária descarta envio de ajuda militar à Ucrânia durante reunião com chefe do Pentágono

© Foto / Domínio público / Saber Strike 2016Lançamento a partir do sistema Javelin, foto de arquivo
Lançamento a partir do sistema Javelin, foto de arquivo - Sputnik Brasil, 1920, 20.03.2022
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O Secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, viajou neste sábado (19) para a Bulgária, onde se reuniu com o primeiro-ministro Kiril Petkov para discutir a crise ucraniana e aparentemente pediu ao país fornecer ajuda militar a Kiev, o premiê búlgaro disse isso não seria possível.
Segundo agência AP, o primeiro-ministro búlgaro descartou o fornecimento de ajuda militar à Ucrânia, mas observou que seu país, um aliado da OTAN, continuará prestando assistência humanitária.
"Estando tão perto do conflito, neste momento devo dizer que atualmente nós não poderemos enviar assistência militar à Ucrânia. Isso não será possível", afirmou Petkov neste sábado (19) em uma coletiva de imprensa em Sófia com Lloyd Austin.
Além disso, no mesmo dia cidadãos búlgaros se reuniram em protesto contra a entrega de suas "poucas armas restantes" à Ucrânia e exigiram a retirada da OTAN do país.
Manifestantes se reuniram em frente ao Ministério da Defesa da Bulgária, onde Austin e Petkov se reuniram para uma coletiva de imprensa conjunta, erguendo bandeiras búlgaras e russas e gritando palavras de ordem "Fora OTAN".Protestos semelhantes ocorreram também na Itália.
Está decorrendo na Bulgária uma manifestação de apoio à operação especial russa. Multidão grita "Fora OTAN!" A Bulgária é membro da OTAN desde 2004.
Enquanto muitos membros da OTAN se comprometeram a enviar armas à Ucrânia, o governo búlgaro não tem sido muito favorável à ideia, com Petkov desmentindo os relatos de que Sófia discutiu o tema do envio de armas e qualificando isso de "notícias falsas".
"Estamos trabalhando juntos para reforçar o flanco oriental da OTAN, mas nada mais do que isso foi discutido", disse ele.
A Bulgária, que não faz fronteira com a Ucrânia, mas tem recebido milhares de refugiados, concordou em receber um novo contingente da OTAN. Este contingente inclui aproximadamente 150 soldados dos EUA.
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