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Reino Unido falha em obter maior fornecimento de petróleo da Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos

© REUTERS / Stefan RousseauBoris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido, fala com o príncipe Mohammed bin Salman saudita em encontro bilateral em Riad, Arábia Saudita, 16 de março de 2022
Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido, fala com o príncipe Mohammed bin Salman saudita em encontro bilateral em Riad, Arábia Saudita, 16 de março de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 18.03.2022
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O premiê britânico viajou à Arábia Saudita e aos Emirados Árabes Unidos, e não conseguiu obter garantias de maior fornecimento petrolífero, apesar de alcançar um memorando de entendimento.
Após viajar à Arábia Saudita e aos Emirados Árabes Unidos, Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido, não conseguiu convencer na quinta-feira (17) os dois países a aumentar a produção do petróleo.
Caso o fizessem, ambos os produtores importantes do grupo OPEC teriam reduzido imediatamente os preços da variedade Brent no mercado, depois que nos últimos dias eles têm rondado os US$ 100 (R$ 500,14), e atingiram US$ 140 (R$ 700,20) na semana anterior.
"Creio que há que falar com os sauditas sobre isto. No entanto, creio que houve um entendimento sobre a necessidade de garantir a estabilidade nos mercados mundiais de petróleo e de gás, e evitar subidas de preços prejudiciais", afirmou Johnson em uma coletiva de imprensa após ser questionado se Riad aumentaria a produção.
O primeiro-ministro do Reino Unido saiu da visita com um memorando de entendimento para criar um conselho de cooperação estratégica.
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Johnson visitou os dois países do Oriente Médio na tentativa de compensar a perda do petróleo russo, a cuja importação Londres impôs sanções. Esta foi a primeira visita de um importante líder ocidental à Arábia Saudita desde 2021, quando Emmanuel Macron, presidente da França, o fez pela primeira vez desde o assassinato em 2018 do jornalista opositor Jamal Khashoggi em Istambul, Turquia.
Johnson foi criticado por ter feito a visita, que desafia a ideia de defender direitos humanos, depois que a Arábia Saudita no sábado (12) teve o dia com maior número de execuções de todos os tempos, 81.
"Refiro sempre questões de direitos humanos, tal como primeiros-ministros britânicos antes de mim o têm feito sempre", relatou na quinta-feira (17) a emissora Sky News citando o premiê britânico.
"É melhor que os detalhes dessas conversações sejam mantidos privados, são mais eficazes dessa maneira, mas penso que você também pode ver que apesar dessa notícia de que você se referiu, as coisas estão mudando na Arábia Saudita, queremos vê-las continuar mudando", declarou ele.
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