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Noruega se junta às sanções da UE contra Rússia, mas não interrompe transmissão da RT e Sputnik

© AP Photo / Mindaugas KulbisA ministra das Relações Exteriores da Noruega, Anniken Huitfeldt, durante uma entrevista coletiva conjunta com o ministro das Relações Exteriores da Lituânia, Gabrielius Landsbergis, no Ministério das Relações Exteriores em Vilnius, Lituânia, 18 de março de 2022
A ministra das Relações Exteriores da Noruega, Anniken Huitfeldt, durante uma entrevista coletiva conjunta com o ministro das Relações Exteriores da Lituânia, Gabrielius Landsbergis, no Ministério das Relações Exteriores em Vilnius, Lituânia, 18 de março de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 18.03.2022
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A Noruega decidiu aderir a uma série de sanções da União Europeia (UE) contra a Rússia, exceto as medidas contra a emissora Russia Today (RT) e a agência de notícias Sputnik, disse a ministra das Relações Exteriores, Anniken Huitfeldt, nesta sexta-feira (18).
A diplomata afirmou que foi "o pacote de sanções mais abrangente já imposto pela Noruega".
"Este primeiro pacote de sanções [contra a Rússia], agora formalmente adotado pelo Decreto Real e pelo ministério, corresponde às medidas restritivas impostas pela UE até 9 de março de 2022 inclusive. As sanções da UE contra a RT e a Sputnik são uma exceção, e não foram incluídas neste primeiro pacote.
As sanções contra esses meios de comunicação levantam questões de princípio e precisamos de um tempo para avaliar isso minuciosamente", disse Huitfeldt em comunicado, citado pelo governo.
As sanções contra a mídia russa e jornalistas ligados a elas continuam gerando reações na América Latina, onde várias organizações somaram vozes à condenação das medidas consideradas discriminatórias tomadas pela União Europeia.
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Sanções contra Rússia

Muitos países ocidentais começaram a impor sanções contra a Rússia depois que o presidente Vladimir Putin reconheceu as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk como Estados soberanos em 21 de fevereiro, lançando, três dias depois uma operação especial militar na Ucrânia, depois que ambas as repúblicas solicitaram ajuda diante da agressão de Kiev.
De acordo com o Ministério da Defesa russo, a missão é direcionada à infraestrutura militar ucraniana e não tem alvos civis.
Como resultado da operação especial, a Ucrânia rompeu relações diplomáticas com a Rússia, impôs lei marcial em todo o território nacional, além de toque de recolher em Kiev e outras cidades, decretou mobilização geral e instou a comunidade internacional a ativar "todas as sanções possíveis" contra o líder russo.
Em um caso sem precedentes, restrições individuais foram estendidas ao presidente russo e ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, enquanto que sanções setoriais, também pela primeira vez, incluem a desconexão da Rússia do sistema SWIFT, a paralisação das reservas internacionais de seu Banco Central, o fechamento do espaço aéreo para as companhias aéreas russas bem com o encerramento de operadoras de crédito como Visa e Mastercard e a censura a meios de comunicação ligados ao Kremlin.
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