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China lança projeto que dará a usuários de smartphones acesso a câmeras no espaço

© AP Photo / NASAAstronauta Bruce McCandless durante voo livre no espaço com mochila a jato de nitrogênio, fora do ônibus espacial Challenger, 12 de fevereiro de 1984.
Astronauta Bruce McCandless durante voo livre no espaço com mochila a jato de nitrogênio, fora do ônibus espacial Challenger, 12 de fevereiro de 1984. - Sputnik Brasil, 1920, 18.03.2022
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A China planeja lançar o satélite Luojia-3 01 em julho para testar uma nova tecnologia que dará a usuários de smartphones acesso instantâneo a câmeras de alta definição no espaço.
Cientistas da Universidade de Wuhan explicaram que a tecnologia significaria que uma área ou evento poderia ser transmitido ao vivo da órbita para um dispositivo móvel do outro lado do planeta, com um atraso não superior a 10 minutos.
Esse tipo de serviço é comum entre militares e acessível apenas em "salas de guerra" de algumas das nações mais poderosas, escreve o South China Morning Post, enfatizando que o projeto visa popularizar a tecnologia.
Os pesquisadores afirmam que, com uma grande rede desses pequenos satélites de baixo custo operando em órbita próxima à Terra, qualquer pessoa seria capaz de obter imagens ou vídeos em tempo real de qualquer lugar do planeta usando um celular.
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O Luojia-3 01 é diferente de qualquer outro satélite lançado. Trata-se de um objeto para observação da Terra com um poderoso telescópio que pode gerar imagens ou vídeos com resolução de 0,7 metro.
Isso significa que ele pode ser usado para identificar a marca de um carro a uma altitude de 500 km.
O instrumento também tem uma capacidade de transmissão de dados de alta velocidade que rivaliza com alguns satélites de comunicação, de acordo com a equipe do projeto. Os cientistas defendem que ele poderá fornecer serviços de posicionamento, como os de GPS, com alta precisão.

Tecnologia de ponta

Depois de tirar uma foto, a maioria dos satélites de observação da Terra precisa compactar os dados e armazená-los em um disco rígido.
© REUTERS / Administração Espacial Nacional da China / HandoutPaisagem de Marte captada pelo rover chinês Zhurong, da missão Tianwen-1, em imagem divulgada em 9 de julho de 2021.
Paisagem de Marte captada pelo rover Zhurong da China, da missão Tianwen-1, em imagem divulgada em 9 de julho de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 18.03.2022
Paisagem de Marte captada pelo rover chinês Zhurong, da missão Tianwen-1, em imagem divulgada em 9 de julho de 2021.
Atualmente, os dados brutos são descompactados, processados, analisados ​​e transformados em imagens fáceis de usar por computadores poderosos e técnicos treinados, um processo que pode levar horas ou dias.
Mas o Luojia-3 01 pode fazer a maior parte desse processamento e análise de dados sozinho, graças a um poderoso "cérebro" que usa a mais recente tecnologia de inteligência artificial, segundo o grupo de pesquisadores.
O plano é que o objeto passe imediatamente as informações para um satélite de comunicações chinês próximo usando uma faixa de micro-ondas de alta frequência.
Os cientistas dizem que um objetivo importante do projeto é explorar possíveis aplicações civis, como jornalistas usando um aplicativo ligado ao satélite para monitorar uma zona de conflito ou desastre natural, ou como ajudar um motorista a encontrar uma vaga de estacionamento.
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