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Vice de Blinken: Washington promete fazer tudo para 'impedir' China de tomar Taiwan pela força

© AP Photo / Olivier MatthysVice-secretária de Estado dos EUA, Wendy Sherman
Vice-secretária de Estado dos EUA, Wendy Sherman - Sputnik Brasil, 1920, 14.03.2022
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Os comentários americanos em apoio a Taiwan ocorreram na véspera do encontro entre o assessor de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, e o alto diplomata chinês Yang Jiechi, em Roma, nesta segunda-feira (14).
A vice-secretária de Estado, Wendy Sherman, disse que, embora Washington defenda o princípio de "Uma Única China", vai fazer tudo para "impedir" que a China tome Taiwan pela força.
Sherman respondeu aos avisos do Ministério da Defesa Nacional da China no dia 11 de março, segundo o qual quem quer que interfira no objetivo do Partido Comunista da China de se reunificar com a ilha sofrerá as "piores consequências".
Durante entrevista ao Fox News neste domingo (13), Sherman afirmou que Pequim terá que tomar "decisões difíceis" nos próximos dias, quando foi perguntada se ela acha que a operação especial russa na Ucrânia fortaleceu ou afetou seus laços com a China.
"A República Popular da China tem declarado frequentemente que a soberania é um conceito chave, a integridade territorial é um conceito chave, que os países devem decidir seu próprio futuro político. Nós concordamos com esses princípios. Esperamos que a China também", disse a vice-secretária.
Sherman também sugeriu que Pequim está "incomodada" com as ações russas na Ucrânia. Ela ainda citou a resposta dos países do Ocidente à operação de Moscou, constatando que "a ordem internacional" com a qual ambos os países se comprometeram já não existe para a Rússia.
Além disso, a diplomata americana disse que a retórica de Pequim a respeito de Taiwan sofreu influência da resposta ocidental à crise ucraniana.
"Na verdade, eu acho que eles fizeram essa declaração [...] porque viram o que aconteceu e tentam ir na ofensiva sabendo que devem estar na defesa", concluiu Sherman.
Em 8 de março, Xi Jinping, presidente chinês, em discurso na cúpula virtual com líderes da França e Alemanha, Emmanuel Macron e Olaf Scholz respectivamente, exortou todos os países a respeitarem "integridade territorial" de todos os lados, mas também disse que "as legítimas preocupações de segurança" de todos os países devem ser consideradas.
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