https://sputniknewsbr.com.br/20220314/meta-revisa-politica-que-permitia-discurso-de-odio-contra-militares-russos-apos-serie-de-criticas-21814456.html
Meta revisa política que permitia discurso de ódio contra militares russos após série de críticas
Meta revisa política que permitia discurso de ódio contra militares russos após série de críticas
Sputnik Brasil
A empresa à frente do Facebook e Instagram vem sendo alvo de críticas por permitir o discurso de ódio e ameaças de violência contra soldados russos. 14.03.2022, Sputnik Brasil
2022-03-14T10:38-0300
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Nesta segunda-feira (14), a gigante empresa do ramo tecnológico Meta parece ter voltado atrás em sua política sobre a liberdade de expressão em temas envolvendo discursos de ódio. A Bloomberg teve acesso a uma publicação interna da empresa, assinada pelo presidente de assuntos globais da Meta, Nick Clegg.A política de discurso de ódio revisada da companhia é válida somente na Ucrânia e "apenas no contexto do discurso sobre a invasão militar russa da Ucrânia", esclareceu Nick Clegg. O presidente também salientou que a Meta "não permite declarações pedindo o assassinato de chefes de Estado", sem mencionar os presidentes da Rússia e Belarus.Na última quinta-feira (10), a empresa havia instaurado uma mudança temporária na sua política de moderação de conteúdo em postagens no contexto da operação militar russa na Ucrânia. Os parâmetros liberavam publicações pedindo a morte do presidente russo, Vladimir Putin, e do presidente belarusso, Aleksandr Lukashenko, nos seguintes países: Ucrânia, Polônia, Rússia, Armênia, Azerbaijão, Estônia, Geórgia, Hungria, Letônia, Lituânia, Romênia e Eslováquia.Além disso, a Meta também passou a permitir elogios ao Batalhão Azov, grupo militar ucraniano de cunho neonazista. O porta-voz da Meta, Joe Osborne, disse anteriormente que a empresa estava, "por enquanto, fazendo uma pequena exceção para elogios ao Batalhão Azov estritamente no contexto de defesa da Ucrânia, ou em seu papel como parte da Guarda Nacional da Ucrânia".A embaixada russa nos EUA criticou firmemente a postura da empresa norte-americana, na sexta-feira (11), classificando as medidas como "políticas agressivas e criminosas que levam à incitação do ódio e à hostilidade perante os russos". Stephane Dujarric, porta-voz do secretário-geral da ONU, António Guterres, também condenou a empresa Meta por permitir que usuários usem uma linguagem de ódio contra militares russos nas suas plataformas de Facebook e Instagram.Na semana passada, a Rússia anunciou o banimento do acesso ao Facebook no país, em resposta às restrições de acesso à mídia russa na plataforma. Moscou também anunciou medidas contra Instagram e Twitter.
https://sputniknewsbr.com.br/20220312/inaceitavel-porta-voz-da-onu-condena-meta-por-tolerar-discurso-de-odio-contra-militares-da-russia-21800348.html
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Meta revisa política que permitia discurso de ódio contra militares russos após série de críticas
A empresa à frente do Facebook e Instagram vem sendo alvo de críticas por permitir o discurso de ódio e ameaças de violência contra soldados russos.
Nesta segunda-feira (14), a gigante empresa do ramo tecnológico Meta parece ter
voltado atrás em sua política sobre a liberdade de expressão em temas envolvendo discursos de ódio. A Bloomberg teve acesso a uma
publicação interna da empresa, assinada pelo presidente de assuntos globais da Meta, Nick Clegg.
"Agora nós estamos estreitando o foco para deixar explicitamente claro que as nossas regras não sejam interpretadas como uma tolerância à violência contra os russos de maneira geral", escreveu o presidente.
A política de
discurso de ódio revisada da companhia é válida somente na Ucrânia e "apenas no contexto do discurso sobre a invasão militar russa da Ucrânia", esclareceu Nick Clegg. O presidente também salientou que a
Meta "não permite declarações pedindo o assassinato de chefes de Estado", sem mencionar os presidentes da Rússia e Belarus.
Na última quinta-feira (10), a empresa havia instaurado uma
mudança temporária na sua política de moderação de conteúdo em postagens no contexto da operação militar russa na Ucrânia. Os parâmetros liberavam
publicações pedindo a morte do presidente russo, Vladimir Putin, e do presidente belarusso, Aleksandr Lukashenko, nos seguintes países: Ucrânia, Polônia, Rússia, Armênia, Azerbaijão, Estônia, Geórgia, Hungria, Letônia, Lituânia, Romênia e Eslováquia.
Além disso, a Meta também passou a permitir elogios ao Batalhão Azov,
grupo militar ucraniano de cunho neonazista. O porta-voz da Meta, Joe Osborne, disse anteriormente que a empresa estava, "por enquanto, fazendo uma
pequena exceção para elogios ao Batalhão Azov estritamente no contexto de defesa da Ucrânia, ou em seu papel como parte da Guarda Nacional da Ucrânia".
A embaixada russa nos EUA criticou firmemente a postura da empresa norte-americana, na sexta-feira (11), classificando as medidas como "políticas agressivas e criminosas que levam à incitação do ódio e à hostilidade perante os russos".
Stephane Dujarric, porta-voz do secretário-geral da ONU, António Guterres, também condenou a empresa Meta por permitir que usuários usem uma linguagem de ódio contra militares russos nas suas plataformas de Facebook e Instagram.
Na semana passada, a Rússia anunciou o banimento do acesso ao Facebook no país, em resposta às restrições de acesso à mídia russa na plataforma. Moscou também anunciou medidas contra Instagram e Twitter.