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Sérvia não aderirá à OTAN devido aos bombardeios de 1999, diz presidente do país

© Sputnik / Aleksei VitvitskyAntigo edifício do Ministério da Defesa, em Belgrado, destruído após o bombardeio da OTAN em 1999
Antigo edifício do Ministério da Defesa, em Belgrado, destruído após o bombardeio da OTAN em 1999 - Sputnik Brasil, 1920, 13.03.2022
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O presidente da Sérvia, Aleksandar Vucic, expressou neste sábado (12) a sua posição sobre possível adesão do seu país à OTAN.
"Há quem diga que devemos aderir à OTAN, e a nossa resposta é que pensamos que devemos proteger o país nós mesmos, porque temos o nosso Exército que protege o nosso país e o céu", afirmou Vucic dirigindo-se aos cidadãos durante um comício pré-eleitoral.
Em suas declarações, o líder da nação disse a respeito da Aliança que "a cooperação é sempre boa e é bom perdoar, mas não podemos esquecer", enfatizando que "nenhuma das crianças, soldados e civis assassinados" durante a "agressão" lançada contra o país, que em 1999 fazia parte da antiga Iugoslávia, será apagado da memória do povo sérvio.
"Em breve será marcado o aniversário da agressão. E não hesitaremos em chamá-la de agressão, e não de intervenção ou campanha", afirmou.
Além disso, Vucic declarou que mantém contato "com os líderes mundiais" para fazê-los entender de "maneira racional o importante que é a paz. Espero que todos entendam isso".
Em 24 de março completam-se 23 anos desde o início dos bombardeios da OTAN contra a Iugoslávia, que se desintegrou após uma série de conflitos étnicos nos anos 90 e que em 1999 era composta pelos atuais Sérvia e Montenegro.
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Os bombardeios ocorreram de 24 de março a 11 de junho de 1999. Durante esses 78 dias, a OTAN lançou um total de 2.300 mísseis contra 990 alvos e 14.000 bombas sobre o território da Iugoslávia. Só na capital, Belgrado, caíram 212 bombas.
Também foram lançados entre 10 е 15 toneladas de urânio empobrecido que provocaram desastre ambiental e aumento em cinco vezes da incidência de casos de doenças oncológicas.
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