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Ministro da Economia francês: crise energética de 2022 é comparável ao 'choque' petrolífero de 1973

© REUTERS / SARAH MEYSSONNIERMinistro francês da Economia e Finanças, Bruno Le Maire, na entrada do Palácio de Elysée, Paris, 9 de março de 2022
Ministro francês da Economia e Finanças, Bruno Le Maire, na entrada do Palácio de Elysée, Paris, 9 de março de 2022  - Sputnik Brasil, 1920, 09.03.2022
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O ministro francês da Economia e Finanças, Bruno Le Maire, afirmou hoje (9) que a atual crise energética, marcada pela brusca alta nos preços, é comparável "ao 'choque' petrolífero de 1973", quando os países árabes reduziram drasticamente os fornecimentos aos Estados ocidentais.
"Não é um exagero dizer que esta crise energética, este 'choque' energético de 2022, é comparável em intensidade, em brutalidade, ao 'choque' petrolífero de 1973", declarou o ministro durante o discurso de inauguração de uma conferência sobre autonomia energética e transição ecológica.
Le Maire ressaltou que "não devemos repetir os erros de 1973 em 2022" para não voltar a sofrer "estagflação", uma situação na qual se registra uma desaceleração do crescimento econômico combinada com uma alta inflação. De acordo com suas palavras, a melhor resposta para fazer frente à crise atual é trabalhar pela independência energética da França e da União Europeia.
Paralelamente, o ministro afirmou que o plano de ajudas públicas que funcionou durante a crise desencadeada pela pandemia não seria eficaz neste caso e "apenas alimentaria o aumento dos preços".
"Seria como jogar gasolina no fogo", assegurou. "Em 1973, esta resposta provocou o 'choque' inflacionário que forçou os bancos centrais a aumentar maciçamente as taxas, o que acabou com o crescimento", declarou ele.
Segundo o ministro, "devemos inventar outro modelo para responder a esta crise energética e este modelo é a completa independência energética da França e da União Europeia".
Le Maire notou ainda que o congelamento do preço do gás em seu país ao longo de todo o ano custará "ao menos" dez bilhões de euros, enquanto o custo total do apoio à energia será de pelo menos 20 bilhões de euros. Contudo, o ministro enfatizou que "o Estado não pode ser ele a assegurar em última instância todos os aumentos de preços da energia".
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