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Proposta de Kiev para garantias de segurança pressupõe reconhecimento de Moscou do Estado ucraniano

© AP Photo / Efrem LukatskyBandeira da Ucrânia em Kiev e Monumento à Pátria Mãe, à direita
Bandeira da Ucrânia em Kiev e Monumento à Pátria Mãe, à direita - Sputnik Brasil, 1920, 08.03.2022
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Na segunda-feira (7), o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, pediu a Kiev que pare de lutar, garanta o status de não participação em blocos militares do país, reconheça a Crimeia como parte da Rússia e reconheça a independência das repúblicas de Donbass.
O presidente ucraniano Vladimir Zelensky, em resposta ao porta-voz do Kremlin, declarou que estaria preparado para "discutir e encontrar um compromisso" sobre as questões propostas por Moscou. O partido no poder da Ucrânia propôs substituir o Memorando de Budapeste sobre Garantias de Segurança de 1994 por um novo documento contendo garantias dos Estados Unidos, Turquia e países vizinhos da Ucrânia.
Em um comunicado em sua página no Telegram, divulgado nesta terça-feira (8), o partido Sluga Naroda (Servo do Povo), aliado de Zelensky, indicou que a nova proposta de garantias de segurança pressupõe que a Rússia registre juridicamente o reconhecimento do Estado ucraniano e garanta a ausência de ameaças, diz a declaração do partido.
"Por seu lado, a Rússia também deve registrar juridicamente que reconhece o Estado ucraniano e garante que não vai ameaçar o nosso Estado", diz o comunicado publicado no canal do partido no Telegram. O partido enfatizou ainda que é muito importante garantir a continuidade do desenvolvimento pacífico da Ucrânia. "Seria importante que a Rússia colocasse sua assinatura sob as garantias de nossa soberania juntamente com os outros garantidores", refere a publicação.
Vladimir Zelensky, presidente ucraniano, em Kiev, Ucrânia, 7 de março de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 08.03.2022
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O partido indicou ainda que a adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) seria impossível nos próximos anos.
"Não podemos usar a mera presença de artigos na Constituição sobre a definição de um rumo para a aliança [OTAN] para defender nosso país. O rumo nessa direção é político. Não é uma arma. Não são aviões, não é proteção para o Estado. Mas nós devemos falar sobre assuntos específicos – sobre um tratado que possa fornecer segurança total à Ucrânia enquanto a OTAN não estiver pronta para nos aceitar. Deve ser diferente do Memorando de Budapeste e fornecer medidas políticas, econômicas e militares específicas dos Estados garantidores em relação à segurança da Ucrânia", diz o comunicado.
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