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'Brasil quer paz na Ucrânia, mas não tomará partido ou apontará dedos', diz Carlos França

© REUTERS / Shamil ZhumatovO ministro das Relações Exteriores do Brasil, Carlos Franca, participa de uma entrevista coletiva após conversas com seu colega russo Sergei Lavrov em Moscou, Rússia 16 de fevereiro de 2022
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Carlos Franca, participa de uma entrevista coletiva após conversas com seu colega russo Sergei Lavrov em Moscou, Rússia 16 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 08.03.2022
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Ministro das Relações Exteriores está em Portugal e seguirá para Polônia amanhã (9) com avião da FAB para trazer brasileiros de Varsóvia. Para ministro, Brasil não é "indiferente, mas sim imparcial" diante da crise ucraniana.
Em viagem a Lisboa, o chanceler brasilerio, Carlos Alberto França, concedeu algumas declarações sobre a crise ucraniana em entrevista coletiva nesta terça-feira (8). De acordo com seu posicionamento, o Brasil deseja a paz na Ucrânia, mas não tomará partido de algum lado na questão.

"A posição do Brasil é clara. Estamos do lado da paz mundial. Nós pensamos que isso [a paz] se atinge ao encontrar uma saída [para a crise] e não apontando o dedo. Temos uma posição de equilíbrio, e não uma posição de indiferença, mas sim de imparcialidade" disse o chanceler segundo o UOL.

Na última sexta-feira (4), o presidente, Jair Bolsonaro (PL), também fez uma declaração parecida com a de França sobre o assunto.
"Brasil continua em uma posição de equilíbrio, nós temos negócio com os dois países, não temos a capacidade de resolver esse assunto, então o equilíbrio é a posição mais sensata por parte do governo federal."
Entretanto, na semana passada, o Brasil votou ao lado dos EUA e de potências ocidentais em propostas de resolução criticando a Rússia na Assembleia Geral da ONU e no Conselho de Direitos Humanos.
Mesmo votando contra a operação especial militar russa na Ucrânia, o embaixador da Rússia na ONU, Gennady Gatilov, minimizou os votos do Brasil e insistiu que o governo de Bolsonaro "entende" as razões que levaram à operação.
Ontem (7), o Kremlin divulgou uma lista de países considerados hostis para Moscou, listagem na qual o Brasil ficou de fora.
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Em Portugal, França se reunirá com o presidente português, Marcelo Rebelo de Souza, e com o ministro de Negócios Estrangeiros do país, Augusto Santos Silva.
Em seguida, o ministro deve chegar à Polônia na quarta-feira (9), mesmo dia que pousará o avião da Força Aérea Brasileira (FAB), o qual buscará brasileiros que se refugiaram em Varsóvia, capital polonesa, segundo O Globo.
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