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Mídia: Wall Street está comprando títulos corporativos da Rússia em meio às sanções ocidentais

© REUTERS / Mike SegarCartaz da Wall Street fora da Bolsa de Valores de Nova York em Nova York, EUA, 26 de outubro de 2020.
Cartaz da Wall Street fora da Bolsa de Valores de Nova York em Nova York, EUA, 26 de outubro de 2020. - Sputnik Brasil, 1920, 05.03.2022
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As sanções impostas por países ocidentais à Rússia após o começo de sua operação especial na Ucrânia estão levando à desvalorização de ativos russos e sua compra, indica a agência Bloomberg.
Grandes bancos dos EUA estão aproveitando as duras sanções ocidentais contra a Rússia para comprar títulos desvalorizados de empresas ligadas à Rússia, escreve na quinta-feira (3) a agência norte-americana Bloomberg, citando fontes familiarizadas com essas operações.
Os hedge funds, ou fundos de cobertura, como o Grupo Goldman Sachs e JP Morgan Chase, especializados na aquisição de dívida barata, estão assim procurando se abastecer de tais ativos, de acordo com as fontes.
O Goldman Sachs está comprando principalmente dívida corporativa da empresa Evraz, da estatal Gazprom e da companhia Ferrovias Russas (RZhD, na sigla em russo), com vencimento dentro dos próximos dois anos. Além disso, o banco dos EUA fez ofertas por títulos soberanos russos.
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Segundo a Bloomberg, os bancos costumam comprar dívida se os clientes o pedirem ou se for esperado que surjam clientes prontos para adquirir esses ativos. A agência acrescenta que a aposta em títulos de alto risco é normal em Wall Street, e refletem uma cultura orientada a perseguir ativos subvalorizados ou mal cotados, ao mesmo tempo que as sanções impostas à Rússia não proíbem o comércio direto de ativos.
Os títulos corporativos russos denominados em moedas estrangeiras caíram a pique após as sanções ocidentais que se seguiram ao início da operação especial da Rússia na Ucrânia, atingindo uma queda de 70% nos preços. Atualmente, cresce a preocupação de que as empresas possam não cumprir os pagamentos de capital. No entanto, a Rússia tem um saldo de conta corrente (compra e venda de bens e serviços ao exterior) positivo, e muitas das suas empresas têm grandes reservas.
A Bloomberg relata que na quinta-feira (3) o JP Morgan vendeu cerca de US$ 200 milhões (R$ 1,01 bilhão) em dívida corporativa de emissores russos e ucranianos, apesar de vários outros bancos e administradores de fundos serem mais cautelosos com as transações, em meio a uma situação tão volátil.
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